30 de junho de 2011

Pastoral da Educação, uma esperança aos desafios de educar

A educação é condição básica para o desenvolvimento pessoal, social e para o exercício da cidadania.

A Igreja, que recebeu de Jesus Cristo, Mestre do Amor e da Verdade, a missão de educar, sente o dever de contribuir para a superação dos desafios e a melhoria do sistema educativo de nosso país. Ouvindo o clamor dos seus fiéis e buscando tornar-se uma presença viva no imenso campo da educação, a Arquidiocese de Vitória está organizando a Pastoral da Educação.

Com esse serviço, a nossa Igreja deseja encorajar os que assumem a vocação de educar, para que levem adiante o seu árduo trabalho e se empenhem em oferecer os valores do Evangelho, seja nas escolas, seja em outros espaços onde se dá a educação, sobretudo os que se dedicam a educar os mais carentes.

A Pastoral da Educação é, portanto, a presença evangelizadora da Igreja no mundo da educação, possibilitando, por meio de processos pedagógicos, dinâmicos e criativos, o encontro das pessoas com os valores do Reino de Deus.

Campo de atuação: o mundo da educação, que compreende as escolas, universidades e demais instituições sociais e as pessoas nelas envolvidas.

Quem pode participar da Pastoral da Educação?
Todos aqueles que se sentirem identificados com o mundo da educação, seja professor(a), educador(a) popular, demais profissionais da educação, catequistas, pais e estudantes.

Como se organiza: por meio de uma equipe arquidiocesana e de equipes regionais (áreas pastorais) e paroquiais, ou seja, seguindo a mesma forma organização pastoral da nossa Arquidiocese.

Faça parte desta missão!

Contatos:
Prof. Adriano – (27) 3025 6263
Prof. Cyrillo – (27) 9993 6858

FONTE: FOLHETO CAMINHADA - Arquidiocese de Vitória - ES

24 de junho de 2011

Solenidade do Nascimento de João Batista

Com muita alegria, a Igreja, solenemente, celebra o nascimento de São João Batista. Santo que, juntamente com a Santíssima Virgem Maria, é o único a ter o aniversário natalício recordado pela liturgia. 

São João Batista nasceu seis meses antes de Jesus Cristo, seu primo, e foi um anjo quem revelou o seu nome ao seu pai, Zacarias, que há muitos anos rezava com sua esposa para terem um filho.

Estudiosos mostram que possivelmente depois de idade adequada, João teria participado da vida monástica de uma comunidade rigorista, na qual, à beira do Rio Jordão ou Mar Morto, vivia em profunda penitência e oração. Pode-se chegar a essa conclusão a partir do texto de Mateus: "João usava um traje de pêlo de camelo, com um cinto de couro à volta dos rins; alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre".

O que o tornou tão importante para a história do Cristianismo é que, além de ser o último profeta a anunciar o Messias, foi ele quem preparou o caminho do Senhor com pregações conclamando os fiéis à mudança de vida e ao batismo de penitência (por isso “Batista”). Como nos ensinam as Sagradas Escirturas: "Eu vos batizo na água, em vista da conversão; mas aquele que vem depois de mim é mais forte do que eu: eu não sou digno de tirar-lhe as sandálias; ele vos batizará no Espírito Santo" (Mateus 3,11).

Os Evangelhos nos revelam a inauguração da missão salvífica de Jesus a partir do batismo recebido pelas mãos do precursor João e da manifestação da Trindade Santa. 

São João, ao reconhecer e apresentar Jesus como o Cristo, continuou sua missão em sentido descendente, a fim de que somente o Messias aparecesse. Grande anunciador do Reino e denunciador dos pecados, ele foi preso por não concordar com as atitudes pecaminosas de Herodes, acabando decapitado devido ao ódio de Herodíades, que fora esposa do irmão deste [Herodes], com a qual este vivia pecaminosamente. 

O grande santo morreu na santidade e reconhecido pelo próprio Cristo: "Em verdade eu vos digo, dentre os que nasceram de mulher, não surgiu ninguém maior que João , o Batista" (Mateus 11,11).

São João Batista, rogai por nós!

Fonte: CANÇÃO NOVA

22 de junho de 2011

Boa Leitura

Estava lendo alguns artigos no blog da canção nova e encontrei esse Maravilhoso do Prof. Felipe Aquino. Vale a pena tirar um tempinho para ler. Uma resposta dele para o Governador do Rio de Janeiro, em 2007, sobre a legalização do Aborto.

Boa Leitura e um bom feriado a todos.

Uma resposta ao governador do Rio de Janeiro

Aborto — Prof. Felipe Aquino at 12:50 am on sexta-feira, outubro 26, 2007

“O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho (PMDB), pai de cinco filhos, efendeu a legalização do aborto como forma de conter a violência no Estado e afirmou que as taxas de fertilidade de mães faveladas são uma “fábrica de produzir marginal”.’ (Folha de São Paulo – 25 out 2007 – cotidiano). Lamentavelmente outros governadores e políticos pensam da mesma forma. 

De acordo com o Governador, parte das mães moradoras de áreas carentes “estão produzindo crianças, sem estrutura, sem conforto familiar e material”.

Recebi vários emails pedindo que desse uma resposta a esta proposta do Governador.

O mais lamentável de tudo na palavra do Governador é que ele diz: “Sou cristão, católico, mas que visão é essa? Esses atrasos são muito graves.” Isto foi o que mais me doeu.

É preciso dizer ao Governador que ele pode até ser católico, porque foi batizado na Igreja Católica, mas não está em comunhão com a Igreja. É um filho rebelde que precisa voltar ao seio da Igreja. Quem não obedece a Igreja não é católico de verdade. Jesus disse aos Apóstolos: “Quem vos ouve a Mim ouve; quem vos rejeita a Mim rejeita; e quem Me rejeita, rejeita Aquele que me enviou.” (Lc 10,26). Rejeitar a doutrina da Igreja é rejeitar Jesus Cristo e Deus Pai. 

É lamentável de todo a visão cega e pagã do Governador que não enxergar que o aborto é um crime. Se os seus cinco filhos, que hoje já nasceram, fossem abortados quando eram fetos, ele não os teria hoje. Se ele, graças a Deus não os abortou, por que agora convida os pobres favelados a abortarem os seus filhos? Então, a vida do pobre vale menos?   

Atraso Governador, é matar o próprio filho no ventre da mãe! Todos os que defendem o aborto já nasceram.
 Muitos infelizmente querem justificar o aborto como necessário para evitar ou solucionar problemas de ordem econômica ou social: fome, desemprego, baixo salário, moradia; motivos subjetivos da gestante (por exemplo: solteira ou, sendo casada, ter engravidado em um adultério; gravidez indesejada, estupro, etc.), e muitos outros motivos.      

Mas em qualquer situação é absurdo pretender solucionar os problemas mediante o aborto. Será que a morte pode ser solução para os problemas da vida? É um fracasso humano aceitar essa ótica desumana. Nem os animais fazem isto.  

Sabemos que não há solução fácil para um problema difícil. Propor o aborto para solucionar o problema social, é uma barbaridade; é uma “solução fácil” e irresponsável. Como podemos resolver os problemas da vida eliminando a vida? Que lógica é esta Governador? 

 Matar o ser humano no ventre da mãe jamais será uma solução correta e digna para resolver os problemas da humanidade. Os meios não justificam os fins; não se pode fazer o bem através do mal.  

As soluções para os difíceis problemas sociais ou pessoais, especialmente o combate ao crime, devem ser encontradas em providências governamentais, forte ação social, educação de base,  aliadas à participação privada, e muito mais.

Sr. Governador, propor o aborto para vencer o crime no Rio de Janeiro, ou em qualquer outro lugar, é dar um atestado de fracasso humano, de covardia diante da vida indefesa, de desrespeito ao ser humano em gestação; é falta gravíssima contra Deus, seu Criador.  

O crime se vence com educação dos jovens, emprego, promoção social, fortes programas de apoio à família, educação moral, cívica e religiosa,  polícia preparada, justiça rápida, etc., e não propor o aborto. Se Herodes tivesse conseguido matar Jesus, o que seria da humanidade? Conheço famílias numerosas, que criaram 10, 11 filhos  no campo, em situação de trabalho difícil, mas que não geraram marginais e não deixaram os filhos perecerem. Esses pais têm formação moral; amam seus filhos.  

O que precisamos é ensinar às adolescentes e jovens a viver o sexo somente no casamento, para que cada criança que vier a este mundo tenha um pai e uma mãe que o ame e o proteja para que amanhã ele não se torne um marginal. O nosso Brasil geme sob essas dores porque deixou quebrar a moral familiar, deixou que a instituição sagrada da família fosse destruída pelo divórcio, pelo “sexo livre” e tantas imoralidades. Há provas contundentes, inclusive dos Relatórios da ONU, que não é verdade que a fome seja devida à superpopulação. Os países ricos, porém, ao invés de partilhar seus benefícios  com os países pobres, e oferecer-lhes ajuda solidária, preferem impor-lhes controle da natalidade mediante contraceptivos, alguns dos quais abortivos, e mediante, também, esterilização.  

Na América Latina muitos governos sempre estiveram sob forte pressão para reduzir o crescimento populacional, como condição para receber empréstimos do exterior.  

A nossa sociedade tem sido, nos últimos tempos, atravessada por manifestações de grande contradição. De um lado, anuncia-se com júbilo o resgate de sobreviventes, depois de vários dias soterrados nos escombros de uma tragédia e noticia-se, com alegria, a descoberta de um bebê abandonado. A ciência genética abre novas esperanças à qualidade de vida e há já pais que congelam as células estaminais do cordão umbilical dos seus bebês. Mas simultaneamente ressuscita-se uma campanha violenta a favor da legalização do aborto. É uma enorme contradição; salvam-se as baleias e matam-se as crianças.   

Prof. Felipe Aquino

21 de junho de 2011

Livro Ágape

Bom dia!!!

O Livro Ágape que ganhei do Catequese Caminhando, chegou ontem =)

Estou muito feliz e já comecei a leitura.

Muito obrigada Boddy! Ave Maria rezada todos os dias =)
Meu Livro =)

Tenho certeza que esse livro veio para acrescentar.

Quando terminar vou dizer o que achei para vocês =)

20 de junho de 2011

HOMILIA DO DIA

Evangelho (Mateus 7,1-5)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo disse Jesus aos seus discípulos: 1“Não julgueis e não sereis julgados.2Pois, vós sereis julgados com o mesmo julgamento com que julgardes; e sereis medidos, com a mesma medida com que medirdes. 
3Por que observas o cisco no olho do teu irmão, e não prestas atenção à trave que está no teu próprio olho? 4Ou, como podes dizer a teu irmão: ‘Deixa-me tirar o cisco do teu olho’, quando tu mesmo tens uma trave no teu? 5Hipócrita, tira primeiro a trave do teu próprio olho e então enxergarás bem para tirar o cisco do olho do teu irmão”. 

- Palavra da Salvação. 
- Glória a vós, Senhor.


A OUSADIA DE JULGAR O PRÓXIMO
Num mundo marcado por falsos juízos, Jesus nos adverte: “Não julgueis, para que não sejais julgados”.
Esta expressão – que pode tranquilamente se entender por criticar – é das mais conhecidas, mas nem sempre é interpretada corretamente.
O julgamento que não devemos fazer é aquele em que nos colocamos em lugar de juiz para condenarmos ou falarmos mal a respeito do nosso irmão ou nosso próximo segundo nossa própria avaliação. Isso, porém, não se refere ao discernimento que deve ser exercido pelo cristão – ou pela Igreja – para se proteger contra os que praticam o mal ou ensinam falsidades, ou para manter a disciplina para o bem da Igreja.
Quem ousa julgar os outros sofrerá a consequência desta usurpação de poder, pois também virá a ser julgado pela mesma medida – e achado em falta!
Lembremo-nos sempre das nossas próprias imperfeições antes de nos colocarmos no lugar de “juiz” para apontar as faltas dos outros. O Senhor Jesus chama isso de hipocrisia: é preciso primeiro eliminar nossas próprias faltas e imperfeições antes de julgarmos as dos outros. As nossas, sob esta perspectiva, são maiores e se comparam a uma trave em nosso olho quando só podemos ver um argueiro no olho do nosso irmão.
Ao nos depararmos com pessoas tão perversas que tratam as verdades divinas com total desprezo e reagem com violência quando lhes falamos do Evangelho, não temos a obrigação de continuar insistindo com elas. Se o fizermos, apenas estaremos aumentando a condenação que já pesa sobre elas. Nem sempre é fácil perceber quando uma pessoa pode ser classificada nessa categoria, mas, quando em dúvida, temos o recurso de pedir discernimento em oração.
Por isso, reze: “Pai, livra-me de julgar meus semelhantes de maneira severa e impiedosa. Que eu seja misericordioso com eles, assim como és misericordioso comigo. Amém!”
Padre Bantu Mendonça

17 de junho de 2011

Atividades Corpus Christi

Eu estou olhando os blogs e estou encontrando uma atividade mais bonitinha que a outra, muito criativas e ótimas para complementar o encontro que for falar sobre a festa de Corpus Christi.

Segue abaixo as atividades que achei.

Esta foi tirada do blog Jardim da Fé. Lá existem mais figuras para pintar, porém para minhas crianças, que ja são maiores essas atividades de pintar não são mais tão interessantes.

Fonte: Blog Jardim da Fé
Essas duas abaixo, são do blog Catequese Kids, uma complementa a outra. Se alguém for usar, tem que usar o texto com a atividade. No blog Catequese Kids tem a orientação.
Fonte: Catequese Kids

Fonte: Catequese Kids
Espero que tenham gostado.

Bom fim de semana a todos.

Deus abençoe.

A Festa de Corpus Christi




Todo católico deve participar dessa procissão
A Quinta-feira Santa é o dia da instituição da Eucaristia, mas a lembrança da Paixão e Morte do Salvador não permite uma celebração festiva. Por isso, é na Festa de Corpus Christi que os fiéis agradecem e louvam a Deus pelo inestimável dom da Eucaristia. Nela está contido todo o tesouro espiritual da Igreja, o próprio Cristo.


A Festa de Corpus Christi surgiu no séc. XIII, na diocese de Liège, na Bélgica, por iniciativa da freira Juliana de Mont Cornillon (†1258), a qual recebia visões nas quais o próprio Jesus lhe pedia uma festa litúrgica anual em honra do sacramento da Eucaristia. Essa santa era priora da Abadia de Cornillon e teve, conforme a tradição, uma visão da Igreja sob a aparência de lua cheia com uma mancha negra, que significada a ausência dessa solenidade. Juliana comunicou esta imagem a Dom Roberto de Thorete, bispo de Liége, também ao douto Dominico Hugh, mais tarde cardeal legado dos Países Baixos e a Jacques Pantaleón, mais tarde o Papa Urbano IV. A Solenidade mundial de Corpus Christi foi decretada em 1264, 6 anos após a morte de irmã Juliana em 1258, com 66 anos. A santa foi canonizada em 1599 pelo Papa Clemente VIII (1592-1605).
O milagre de Bolsena: Quando o padre Pedro de Praga, da Boêmia, celebrou uma Santa Missa na cripta de Santa Cristina, em Bolsena, Itália, aconteceu um milagre eucarístico: da hóstia consagrada começaram a cair gotas de sangue sobre o corporal após a consagração. Ainda hoje se conservam, em Orvieto, os corporais onde se apóiam o cálice e a patena durante a Celebração Eucarística e também se pode ver a pedra do altar em Bolsena, manchada de sangue.
O Papa Urbano IV (1262-1264), que residia em Orvieto, próximo de Bolsena, onde vivia S. Tomás de Aquino, informado do milagre, ordenou ao Bispo Giacomo que levasse as relíquias de Bolsena a Orvieto. Isso foi feito em procissão. Quando o Papa encontrou a Procissão na entrada de Orvieto, teria então pronunciado diante da relíquia eucarística as palavras: “Corpus Christi”. Em 11/08/1264 o Papa emitiu a Bula “Transiturus de mundo”, na qual  prescreveu que, na quinta-feira após a oitava de Pentecostes, fosse oficialmente celebrada a festa em honra do Corpo do Senhor. São Tomás de Aquino foi encarregado pelo Papa para compor o Ofício da celebração.

Todo católico deve participar dessa procissão por ser a mais importante de todas que acontecem durante o ano, pois é a única na qual o próprio Senhor sai às ruas para abençoar as pessoas, as famílias e a cidade. Em muitos lugares criou-se o belo costume de enfeitar as casas com oratórios e flores e as ruas com tapetes ornamentados, tudo em honra de Nosso Senhor Jesus Cristo, que vem visitar o Seu povo. Tudo isso tem muito sentido e deve ser preservado. 

Em 1317, o Papa João XXII (1316-1334) publicou na Constituição Clementina o dever de se levar a Eucaristia em procissão pelas vias públicas. A partir da oficialização, a Festa de Corpus Christi passou a ser celebrada todos os anos na primeira quinta-feira após o domingo da Santíssima Trindade. A celebração normalmente tem início com a Santa Missa, seguida pela procissão pelas ruas da cidade, que se encerra com a bênção do Santíssimo.


(Prof. Felipe Aquino)

16 de junho de 2011

São Francisco Régis

O santo de hoje nasceu no ano de 1597 numa aldeia francesa. Muito cedo recebeu a graça de ser despertado para o chamado a santidade. Quando Francisco foi estudar no colégio dos Jesuítas, formou um grupo de rapazes dispostos a viverem o Evangelho.

Ao entrar para a Companhia de Jesus, que fazia um lindo trabalho missionário, conseguiu ele ser exemplar em todas as etapas de sua formação que desembocou no exercício do ministério sacerdotal. Como padre priorizou a assistência aos doentes atingidos por uma peste crescente e desejou evangelizar as terras da América, Índia – coisa que não aconteceu – já que foi enviado para uma região desassistida da França.

Francisco Régis buscava evangelizar as aldeias durante o inverno e, no verão as cidades, nestes lugares colocava todo o seu zelo nos púlpitos, confessionários e nos atendimentos aos doentes. Aconteceu que, impelido pelo Espírito da Caridade, fez inúmeras obras sociais visando as crianças abandonadas e os jovens, isto perdurou até completar 45 anos, quando pôde dizer: "Que felicidade poder morrer, pois vejo Jesus e Maria vindo ao meu encontro para me conduzir à terra dos eleitos". 

São Francisco Régis, rogai por nós!

Fonte: Blog Canção Nova

A Bíblia como literatura

Uma biblioteca sagrada


Fonte: simplementeclaudiadossantos
Para muitas pessoas chamar a Sagrada Escritura como produto literário causa estranheza; o que já não acontece quando se menciona qualquer outro tipo de livro.

Há muitas lendas sobre as coisas que poderiam acontecer se alguém lesse o livro sagrado desde o início. Precisamos entender que a palavra "Bíblia" significa "biblioteca" e "sagrado" significa algo "santo", "reservado". Então podemos compreender que, nesse livro, está a junção do ato humano de ler e o ato sagrado, que, por intermédio do Espiríto Santo de Deus, nos dá o entendimento sobre o conteúdo dessa obra sagrada.

Escrito por Denis Duarte no Site Canção Nova

Selinho

Ganhei mais um selinho =) Fico muito feliz por ganhar esses mimos.

Dessa Vez foi da Lurdes do blog Catequista Deca. Muito lindo!
,

15 de junho de 2011

Não à hipocrisia

Leitura Orante

Mt 6,1-6.16-18
"Cuidado! não pratiqueis vossa justiça na frente dos outros, só para serdes notados. De outra forma, não recebereis recompensa do vosso Pai que está nos céus. Por isso, quando deres esmola, não mandes tocar a trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem elogiados pelos outros. Em verdade vos digo: já receberam sua recompensa. Tu, porém, quando deres esmola, não saiba tua mão esquerda o que faz a direita, de modo que tua esmola fique escondida. E o teu Pai, que vê no escondido, te dará a recompensa. "Quando orardes, não sejais como os hipócritas, que gostam de orar nas sinagogas e nas esquinas das praças, em posição de serem vistos pelos outros. Em verdade vos digo: já receberam a sua recompensa. Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto, fecha a porta e ora ao teu Pai que está no escondido. E o teu Pai, que vê no escondido, te dará a recompensa. "Quando jejuardes, não fiqueis de rosto triste como os hipócritas. Eles desfiguram o rosto, para figurar aos outros que estão jejuando. Em verdade vos digo: já receberam sua recompensa. Tu, porém, quando jejuares, perfuma a cabeça e lava o rosto, para que os outros não vejam que estás jejuando, mas somente teu Pai, que está no escondido. E o teu Pai, que vê no escondido, te dará a recompensa. 

Leitura Orante 
Preparo-me para a Leitura, rezando com 
todos que navegam na internet: 
Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém. 
Creio, meu Deus, que estou diante de Ti. 
Que me vês e escutas as minhas orações. 
Tu és tão grande e tão santo: eu te adoro. 
Tu me deste tudo: eu te agradeço. 
Foste tão ofendido por mim: 
eu te peço perdão de todo o coração. 
Tu és tão misericordioso: eu te peço todas as graças 
que sabes serem necessárias para mim. 
Ó Jesus Mestre, Verdade, Caminho e Vida, tem piedade de nós. 

1. Leitura (Verdade) 
O que diz o texto do dia? 
Leio atentamente o texto: Mt 6,1-6.16-18, e observo as comparações que Jesus faz. 
Jesus deixa entrever em várias expressões deste texto, a necessidade de discrição. A falta de discrição pode deturpar a piedade. Mostrar-se religioso, piedoso só para ser visto e louvado pelas pessoas, é valorizar a aparência, é voltar-se para si mesmo, é hipocrisia. 
Queria dizer que a verdadeira piedade tem em vista apenas o voltar-se e o encontro com o Pai. 

2. Meditação (Caminho) 
O que o texto diz para mim, hoje? Qual palavra mais me toca o coração? Quando rezo, em quem penso mais? Em mim mesmo? Ou busco unicamente a Deus? Fico observando as outras pessoas? Busco aparentar que sou uma pessoa piedosa? 
Os bispos, em Aparecida nos deram orientações para nosso modo de ser como cristãos: "No seguimento de Jesus Cristo, aprendemos e praticamos as bem-aventuranças do Reino, o estilo de vida do próprio Jesus: seu amor e obediência filial ao Pai, sua compaixão entranhável frente à dor humana, sua proximidade aos pobres e aos pequenos, sua fidelidade à missão encomendada, seu amor serviçal até a doação de sua vida. Hoje, contemplamos a Jesus Cristo tal como os Evangelhos nos transmitiram para conhecer o que Ele fez e para discernir o que nós devemos fazer nas atuais circunstâncias." (DAp 139) 

3.Oração (Vida) 
O que o texto me leva a dizer a Deus? 
Canto ou ouço a canção 
Verdades 
Das verdades que Jesus nos ensinou 
Uma delas não consigo esquecer 
Que se um homem não tem nada pra comer 
E um outro tem demais em sua mesa, 
Um dos dois vai pro inferno ao morrer. 
Uma outra que em meu coração ficou muitas vezes eu me 
Recordo ao meditar, quem quiser seguir os passos de 
Jesus não se apegue a mais ninguém senão ao reino e 
Por ele agarre firme a sua cruz. 
Verdades que acredito verdades de Jesus verdades que 
Eu medito e que me trazem tanta luz. verdades que você
Procura sem saber, 
verdades que nós dois custamos tanto a entender. (bis) 
Das verdades que ao partir Jesus deixou eu recordo a 
Do contexto social que se alguém quiser subir de 
Posição lave os pés dos seus irmãos com quem convive e 
Lidere sem pisar no seu irmão. 
(CD Verdades, Pe. Zezinho,scj) 

4.Contemplação (Vida e Missão) 
Qual meu novo olhar a partir da Palavra? Os bispos, na Conferência de Aparecida reconheceram e eu concordo com eles: 
"A pessoa sempre procura a verdade de seu ser, visto que é esta verdade que ilumina a realidade de tal modo que possa se desenvolver nela com liberdade e alegria, com gozo e esperança." (DAp 42). 

Bênção 
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém. 
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém. 
-Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém. 
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém. 
Irmã Patrícia Silva, fsp

FONTE: http://www.paulinas.org.br

14 de junho de 2011

Experimentar o poder de Deus

Você  pode ser conduzido, guiado e orientado passo a passo pelo Espírito Santo; experimentar o poder de Deus agindo através de você. Seu corpo vai ser como instrumento, no qual o Espírito Santo toca. Você é o instrumento, mas quem toca é o próprio Espírito, e a melodia o mundo todo vai ouvir. 

Oração:
“O anjo respondeu: ‘O Espírito Santo descerá sobre ti, e o poder do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra. Por isso, aquele que vai nascer será chamado santo, Filho de Deus” (Lc 1,35).

Vinde, Espírito Santo!
Jesus, eu quero ser como Maria, cheio do Espírito Santo. Eu quero experimentar o poder de Deus agindo em mim.
Quero ser essa pessoa cheia do Espírito Santo que o mundo ainda não conheceu.
Eis-me aqui, Jesus, revendo a minha vida e percebendo que até  agora não fiz nada. Eu quero, Senhor, que o Espírito Santo toque em mim a melodia que o mundo precisa ouvir.
Divino Espírito Santo, em ti busco graça, força e poder. Vem ser o gerador de energia, de força que os irmãos precisam ver em minha vida.
Amém! 

Deus te abençoe.

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

(Trecho do livro "A sabedoria está no ar" de monsenhor Jonas Abib)

Atividades Santíssima Trindade

Eu estava aqui Matutando e tentando criar uma atividade e me inspirei no blog pequeno Gigante e em outros que gosto olhar e retirar materiais. Juntei com a Leitura de domingo e criei essa simples atividade para as crianças. A segunda atividade em ligar os nomes retirei no Pequeno Gigante, o complete eu que fiz com a primeira leitura de domingo, a oração eu encontrei em um blog que não me recordo o nome, se for de alguém em avise para eu colocar os devidos créditos, porém alterei um pouco.

Espero que gostem.

Bjinhos


13 de junho de 2011

Santo Antônio

História de Santidade

Nascido em 15 de agosto de 1195, em Lisboa, Portugal, ele recebeu no batismo o nome de Fernando. Era o único herdeiro de Martinho, nobre pertencente ao clã dos Bulhões e Taveira de Azevedo.

Fernando teve uma vida farta e estudou nos melhores escolas. Mas depois ingressar na vida religiosa na Ordem dos Cônegos Regulares de Santo Agostinho, o jovem  sacerdote pede para ser transferido para Coimbra a fim de ficar longe do assédio da família que não aceitava sua escolha pela pobreza.

Nos estudos de filosofia e teologia, ele não encontrou dificuldade, pois tinha uma inteligência e uma memória formidável, acompanhadas por grande zelo apostólico e santidade.

Em Portugal, conheceu conheceu a família dos Franciscanos e se encantou pelo testemunho dos mártires em Marrocos, além da vida itinerante na santa pobreza, uma vez que também queria testemunhar Jesus com todas as forças. E é na ordem dos franciscanos que Fernando adota o nome de Antônio.

“Lá ele passa a fazer trabalhos braçais e viver uma vida bem diferente daquela que ele vivia. Lá ele também conhece a graça da contemplação e conhece o próprio Francisco de Assis”, conta padre Lilson.

Certa vez,  o supervisor pede para ele fazer o sermão do dia de improviso e todos ficaram surpresos com sua facilidade e sabedora para anunciar o Evangelho.

Amor aos pobres

Padre Lilson conta que num certo dia, Santo Antônio tomou todos os pães do convento e distribuiu aos pobres. O padeiro do convento ficou desesperado pois não tinha o que servir aos franciscanos, mas Antônio pediu para que ele verificasse na dispensa e ali aconteceu o milagre da multiplicação.

Assim a exemplo de Santo Antônio, este ano, Beatriz decidiu doar alguns pães para sua paróquia, afim de que fossem abençoados e entregues às famílias. “Mas esse ano não estou pedindo nada, só quero que esses pães cheguem até a casa das famílias e que as abençoe para nunca faltar alimento a elas e que sejam felizes”, diz a devota.

Oração de Santo Antônio
Lembrai-vos, glorioso Santo Antônio,
amigo do Menino Jesus, filho querido de Maria Imaculada,
de que nunca se ouviu dizer de alguém que tenha recorrido à vós,
tenha sido por vós abandonado.
Animado de igual confiança,
venho à vós fiel consolador e amparador dos aflitos.
Gemendo sob o peso dos meus pecados,
me prosto a vossos pés.
Não rejeitais, pois, a minha súplica: (fazer o pedido).
Sendo tão poderoso junto ao Coração de Jesus,
escutai-a favoravelmente e dignai-vos a atendê-la.
Amém.

A Santíssima Trindade - O que diz o Catecismo Católico

Fonte: paroquiadoferro
O PAI

I "Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo"

232 Os cristãos são batizados "em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo" (Mt 28,19). Antes disso eles respondem "Creio" à tríplice pergunta que os manda confessar sua fé no Pai, no Filho e no Espírito: "Fides omnium christianorum in Trinitate consistit" ("A fé de todos os cristãos consiste na Trindade") (S. Cesáreo de Arlés, symb.).

233 Os cristãos são batizados "em nome" do Pai e do Filho e do Espírito Santo e não "nos nomes" destes três (cf. Profissão de fé do Papa Vigilio em 552: DS 415), pois só existe um Deus, o Pai todo-poderoso, seu Filho único e o Espírito Santo: a Santíssima Trindade.

234 O misterio da Santíssima Trindade é o mistério central da fé e da vida cristã. É o mistério de Deus em si mesmo, é, portanto, a fonte de todos os outros mistérios da fé, é a luz que os ilumina. É o ensinamento mais fundamental e essencial na "hierarquia das verdade de fé" (DCG 43). "Toda a história da salvação não é senão a história da via e dos meios pelos quais Deus verdadeiro e único, Pai, Filho e Espírito Santo, se revela, reconcilia, consigo e une a si os homens que se afastam do pecado" (DCG 47).

235 Neste parágrafo se exporá brevemente de que modo é revelado o mistério da Santíssima Trindade (I), de que maneira a Igreja formulou a doutrina da fé sobre este mistério (II), e, finalmente, de que modo, através das missões divinas do Filho e do Espírito Santo, Deus Pai realiza seu "desígnio benevolente” de criação, de redenção, e de santificação (III).

236 Os Padres da Igreja distinguem entre a "Theologia" e a "Oikonomia", designando com o primeiro termo o mistériod a vida íntima do Deus-Trindade, com o segundo todas as obras de Deus através das quais ele se revela e comunica sua vida. É através da "Oikonomia" que nos é revelada a "Theologia"; mas, inversamente, é a "Theologia", que ilumina toda a "Oikonomia". As obras de Deus revelam quem ele é em si mesmo; e inversamente, o mistério do seu Ser íntimom ilumina a compreensão de todas as suas obras. Acontece o mesmo, analogicamente, entre as pessoas humanas. A pessoa mostra-se no seu agir, e quanto melhor conhecemos uma pessoa, tanto melhor compreendemos o seu agir.

237 A Trindade é um mistério de fé no sentido estrito, um dos “mistérios escondidos em Deus, que não podem ser conhecidos se não forem revelados do alto" (Cc. Vaticano I: DS 3015. Deus, certamente, deixou marcas de seu ser trinitário em sua obra de Criação e em sua Revelação ao long do Antigo Testamento. Mas a intimidade de seu Ser como Trindade Santa constitui um mistério inacessível à pura a razão e até mesmo à fé de Israel antes da Encarnação do Filho de Deus e da missão do Espírito Santo.

II A revelação de Deus como Trindade

O Pai revelado pelo Filho

238 A invocação de Deus como "Pai" é conhecida em muitas religiões. A divindade é muitas vezes considerada como "pai dos deuses e dos homens". Em Israel, Deus é chamado de Pai enquanto Criador do mundo (Cf. Dt 32,6; Ml 2,10). Deu é Pai, mais ainda, em razão da Aliança e do dom da Lei a Israel, seu "filho primogênito" (Ex 4,22). É também chamado de Pai do rei de Israel (cf. 2 S 7,14). Muito particularmente ele é "o Pai dos pobres", do órfão e da viúva, que estão sob sua proteção de amor (cf. Sal 68,6).

239 o designar a Deus com o nome de “Pai", a linguagem da fé indica principalmente dois aspectos: que Deus é origem primeira de tudo e autoridade transcendente, e que ao mesmo tempo é bondade e solicitude de amor para todos os seus filhos. Esta ternura paterna de Deus pode também ser expressa pela imagem da maternidade (cf. Is 66,13; Sl 131,2) que indica mais a imanência de Deus, a intimidade entre Deus e a sua criatura. A linguagem da fé inspira-se assim na experiência humana dos pais (genitores), que são de certo modoos primeiros representantes de Deus para o homem. Mas esta experiência humana ensina também que os pais humanos são falíveis e que podem desfigurar o rosto da paternidade e da maternidade. Convém então lembrar que Deus transcende a distinção humana dos sexos. Ele não é nem homem nem mulher, é Deus. Transcende tampém à paternidade e à maternidade humanas (cf. Sl 27,10), embora seja a sua origem e a medida (cf. Ef 3,14; Is 49,15): Ninguém é pai como Deus o é.

240 Jesus revelou que Deus é "Pai" num sentido inaudito: não o é somente enquanto Criador, mas é eternamente Pai em relação a seu Filho único, que reciprocamente só é Filho em relação a seu pai “Ninguém conhece o Filho senão o Pai, e ninguém conhece o Pai senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar" (Mt 11,27).

241 É por isso que os apóstolos confessam Jesus como "o Verbo” que “ no início estava junto de Deus” e que “é Deus" (Jo 1,1), como "a imagem do Deus invisível" (Cl 1,15), como "o resplendor de sua glória e a expressão do seu ser" Hb 1,3).

242 Na esteira deles, seguindo a Tradição apostólica, a Igreja, no ano de 325, no primeiro Concílio Ecumênico de Nicéia, confessou que o Filho é "consubstancial" ao Pai, isto é, um só Deus com Ele. O segundo Concílio Ecumênico, reunido em Constantinopla em 381, conservou esta expressão na sua formulação do Credo de Nicéia e confessou "o Filho Único de Deus, gerado do Pai antes de todos os séculos, luz luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado não criado, consubstancial ao Pai" (DS 150).

O Pai e o Filho revelados pelo Espírito

243 Antes da sua Páscoa, Jesus anuncia o envio de "outro Paráclito" (Defensor), o Espírito Santo. Em ação desde a criação (cf. Gn 1,2), depois de ter outroral "falado pelos profetas" (Credo de Nicéia-Constantinopla), ele estará agora junto dos discípulos e neles (cf. Jo 14,17), a fim de ensiná-los (cf. Jo 14,16) e conduzi-los “à verdade inteira” (Jo 16,13). O Espírito Santo é revelado assim como uma outra pessoa divina em relação a Jesus e ao Pai.

244 A origem eterna do Espirito revela-se na sua missão temporal. O Espírito Santo é enviado aos Apóstolos e à Igreja tanto pelo Pai em nome do Filho, como pelo Filho em pessoa, depois que este tiver voltado para junto do Pai (cf. Jo 14,26; 15,26; 16,14). O envio da pessoa do Espírito após a gloficação de Jesus (cf. Jo 7,39), revela em plenitude o mistério da Santíssima Trindade.

245 A fé apostólica no tocante ao Espírito foi confessada pelo segundo concílio ecumênico em 381 em Constantinopla: "Cremos no Espírito Santo, que é Senhor e que dá a vida, que procede do Pai" (DS 150). Com isto a Igreja reconhece o Pai como "a fonte e a origem de toda a divindade" (Cc. de Toledo VI, ano 638: DS 490). Ma a origem eterna do Espírito Santo não deixa de estar vinculada à do Filho: "O Espírito Santo, que é a Terceira Pessoa da Trindade, é Deus, uno e igual ao Pai e ao Filho, da mesma substância e também da mesma natureza... Contudo, não se diz que Ele é somente o Espírito do Pai, mas ao mesmo tempo o espírito do Pai e do Filho" (Cc. de Toledo XI, ano 675: DS 527). O Credo da Igreja, do Concílio de Constantinopla (ano 381) confessa: "Com o Pai e o Filho ele recebe a mesma adoração e a mesma glória" (DS 150).

246 A tradição latina do Credo confessa que o Espírito "procede do Pai e do Filho (Filioque)". O Concílio de Florença, em 1438, explicita: "O Espírito Santo tem sua essência e seu ser subsistente ao mesmo tempo do Pai e do Filho e procede eternamente de Ambos como de um só Pincípio e por uma única expiração...E uma vez que tudo o que é do Pai, o Pai mesmo o deu ao seu Filho Único ao gerá-lo, excetuando o seu ser de Pai, esta própria processão do Espírito Santo a partir do Filho, ele a tem eternamente de Seu Pai que o gerou eternamente" (DS 1300-1301).

247 A afirmação do filioque não figurava no símbolo professado em 381 em Constantinopla. Mas com base em uma antiga tradição latina e alexandrina, o Papa S. Leão o havia já confessado dogmaticamente em 447 (cf. DS 284) antes que Roma conhecesse e recebesse, em 451, no concílio de Calcedônia, o símbolo de 381. O uso desta fórmula no Credo foi admitido pouco a pouco na liturgia latina (entre os séculos VIII e XI). Todavia, a introdução do Filioque no Símbolo de niceno-constantinopolitano pela liturgia latina constitui, ainda hoje, um ponto de discórdia em relação às igrejas ortodoxas.

248 A tradição oriental põe primeiramente em relevo o caráter de origem primeira do Pai em relação ao Espírito. Ao confessar o Espírito como "procedente do Pai" (Jo 15,26), ela afirma que o Espírito procede do Pai pelo Filho (cf. AG 2). A tradição ocidental põe primeiramente em relevo a comunhão consubstancial entre o Pai e o Filho afirmando que o Espírito Procede do Pai e do Filho (Filioque). Ela o afirma "de forma legítima e racional" (Cc. de Florença, 1439: DS 1302), pois a a ordem eterna das pessoas divinas na sua comunhão consubstancial implica não só que o Pai seja a origem primeira do Espírito enquanto "princípio sem princípio" (DS 1331), mas também, enquanto Pai do Filho Único, que seja com ele "o único princípio do qual procede o Espírito Santo" (Cc. de Lyon II, 1274: DS 850). Esta legítima complementaridade, se não fo radicalizada, não afeta a identidade da fé na realidade do mesmo mistério confessado.

III A Santíssima Trindade na doutrina da fé

A formação do dogma trinitário

249 A verdade revelada da Santíssima Trindade esteve desde as origens na raiz da fé vida da Igreja, principalmente através do Batismo. Ela encontra a sua expressão na regra da fé batismal, formulada na pregação, na catequese e na oração da Igreja. Tais formulações encontram-se já nos escritos apostólicos, como na seguinte saudação, retomada na liturgia eucarística: "A graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo estejam com todos vós" (2 Co 13,13; cf. 1 Cor 12,4-6; Ef 4,4-6).

250 No decurso dos primeiros séculos, a Igreja procurou formular mais explicitamente a sua fé trinitária, tanto para aprofundar a sua própria compreensão da fé, quanto para defendê-la contra erros que a estavam deformando. Isso foi obra dos Concílios antigos, ajudados pelo trabalho teológico dos Padres da Igreja e apoiados pelo senso da fé do povo cristão.

251 Para a formulação do dogma da Trindade, a Igreja teve de desenvolver uma terminologia própria recorrendo a noções de origem filosófica: "substância", "pessoa" ou "hipóstase", "relação", etc. Ao fazer isto, não submeteu a fé a uma sabedoria humana senão que imprimiu um sentido novo, inaudito, a esses termos, chamados a significar a partir daí também um Mistério inefável, que "supera infinitamente tudo o que nós podemos compreender dentro do limite humano" (Paulo VI, SPF 2).

252 A Igreja utiliza o termo "substância" (traduzido também, às vezes, por "essência" ou por "natureza") para designar o ser divino em sua unidade; o termo "pessoa" ou "hipóstase" para designar o Padre, o Filho e o Espírito Santo na sua distinção real entre si, e o termo "relação" para designar o fato de a distinção entre eles residir na referência de uns aos outros.

O dogma da Santíssima Trindade

253 A Trindade é Una. Não confessamos três deuses, mas um só Deus em três pessoas: "a Trindade consubstancial" (Cc. Constantinopla II, ano 553: DS 421). As pessoas divinas não se dividem entre si a única divindade, mas cada uma delas é Deus por inteiro: "O Pai é aquilo que é o Filho, o Filho é aquilo que é o Pai, o Espírito Santo é aquilo que são o Pai e o Filho, isto é, um só Deus quanto à natureza” (Cc. de Toledo XI, ano 675: DS 530). "Cada uma das três pessoas é esta realidade, isto é, a substância, a essência ou a natureza divina" (Cc. de Latrão IV, ano 1215: DS 804).

254 As pessoas divinas são realmente distintas entre si. "Deus é único, mas não solitário" (Fides Damasi: DS 71). "Pai", "Filho”, Espírito Santo" não são simplesmente nomes que designam modalidades do ser divino, pois são realmente distintos entre si: "Aquele que é o Pai não é o Filho, e aquele que é o Filho não é o Pai, nem o Espírito Santo é aquele que é o Pai ou o Filho" (Cc. de Toledo XI, ano 675: DS 530). São distintos entre si pelas suas relações de origem: "É o Pai que gera, o Filho que é gerado, o Espírito Santo que procede" (Cc. Latrão IV, ano 1215: DS 804). A Unidade divina é Trina.

255 As pessoas divinas são relativas umas às outras. Por não dividir a unidade divina, a distinção real das pessoas entre si reside unicamente nas relações que as referem umas às outras; "Nos nomes relativos das pessoas, o Pai é referido ao Filho, o Filho ao Pai, o Espírito Santo aos dois; quando se fala destas três pessoas considerando as relações, crê-se todavia em uma só natureza ou substância" (Cc. de Toledo XI, ano 675: DS 528). Pois "todo é uno (neles) lá onde não se encontra a opsição de relação" (Cc. de Florença, ano 1442: DS 1330). "Por causa desta unidade, o Pai está todo inteiro no Filho, todo inteiro no Espírito Santo; o Filho está todo inteiro no Pai, todo inteiro no Espírito Santo; o Espírito Santo está todo inteiro no Pai, todo inteiro no Filho" (Cc. de Florença 1442: DS 1331).

256 Aos Catecúmenos de Constantinopla, S. Gregório Nazianzeno, denominado também "o Teólogo", confia o seguinte resumo da fé trinitária:

Antes de todas as coisas, conservai-me este bom depósito, pelo qual vivo e combato, com o qual quero morrer, que me faz suportar todo os males e desprezar todos os prazeres; refiro-me à profissão de fé no Pai e no Filho e no Espírito Santo. Eu vo-la confio hoje. É por ela que daqui a pouco vou mergulhar-vos na água e vos tirar dela.

Eu vo-la dou como companheira e dona de toda a vossa vida. Dou-vos uma só Divindade e Poder, que existe Una nos Três, e que contém os Três de uma maneira distinta. Divindade sem diferença de substância ou de natureza, sem grau superior que eleve ou grau inferior que rebaixe... A infinita conaturalidade é de três infinitos. Cada um considerado em si mesmo é Deus todo inteiro... Deus os Três considerados juntos. Nem comecei a pensar na Unidade, e a Trindade me banha em seu esplendor. Nem comecei a pensar na Trindade, e a unidade toma conta de mim (0r. 40,41: PG 36,417).

IV As obras divinas e as missões trinitárias

257 "O lux beata Trinitas et principalis Unitas!" ("Ó luz, Trindade bendita. Ó primordial Unidade!") (LH, hino de vésperas) Deus é beatitude eterna, vida imortal, luz sem ocaso. Deus é amor: Pai, Filho e Espírito Santo. Livremente Deus quer comunicar a glória da sua vida bem-aventurada. Este é o "desígnio” de benevolência (Ef 1,9) que ele concebeu desde antes da criação do mundo no seu Filho bem-amado, "predestinando-nos à adoção filial neste" (Ef 1,4-5), isto é, "a reproduzir a imagem de seu Filho" (Rm 8,29) graças ao "Espírito de adoção filial" (Rm 8,15). Esta decisão prévia é uma "graça concedida antes de todos os séculos" (2 Tm 1,9-10), proveniente diretamente do amor trinitário. Ele se desdobra na obra da criação, em toda a história da salvação após a queda, nas missões do Filho e do Espírito, prolongadas pela missão da Igreja (cf. AG 2-9).

258 Toda a economia divina é a obra comum das três pessoas divinas. Pois da mesma forma que a Trindade não tem senão uma única e mesma natureza, assim também não tem senão uma única e mesma operação (cf. Cc. de Constantinopla, ano 553: DS 421). "O Pai, o Filho e o Espírito Santo não são três princípios das criaturas, mas um só princípio" (Cc. de Florença, ano 1442: DS 1331). Contudo, cada pessoa divina opera a obra comum segundo a sua propriedade pessoal. Assim a Igreja confessa, na linha do Novo Testamento (cf. 1 Co 8,6): "Um Deus e Pai do qual são todas as coisas, um Senhor Jesus Cristo para quem são todas as coisas, um Espírito Santo em quem são todas as coisas (Cc. de Constantinopla II: DS 421). São, sobretudo as missões divinas da Encarnação do Filho e do dom do Espírito Santo que manifestam as propriedades das pessoas divinas.

259 Obra ao mesmo tempo comum e pessoal, toda a Economia divina dá a conhecer tanto a propriedade das pessoas divinas como a sua única natureza. Outrossim, toda a vida cristã é comunhão com cada uma das pessoas divinas, sem de modo algum separá-las. Quem rende glória ao Pai o faz pelo Filho no Espírito Santo; quem segue a Cristo, o faz porque o Pai o atrai (cf. Jo 6,44) e o Espírito o impulsiona (cf. Rm 8,14).

260 O fim último de toda a Economia divina é a entrada das criaturas na unidade perfeita da Santíssima Trindade (cf. Jo 17,21-23). Mas desde já somos chamados a ser habitados pela Santíssima Trindade: "Se alguém me ama –diz o Senhor- guardará a minha Palavra, e meu Pai o amará e viremos a ele, e faremos nele a nossa morada" (Jo 14,23).

Ó meu Deus, Trindade que adoro, ajudai-me a esquecer-me inteiramente para firmar-me em Vós, imóvel e pacífico, como se a minha alma já estivesse na eternidade: que nada consiga perturbar a minha paz nem fazer-me sair de Vós, ó meu Imutável, mas que cada minuto me leve mais longe na profundidade do vosso Mistério. Pacificai a minha alma. Fazei dela o vosso céu, vossa amada morada e o lugar do vosso repouso. Que nela eu nunca vos deixe só, mas que eu esteja aí, toda inteira, completamente vigilante na minha fé, toda adorante, toda entregue à vossa ação criadora (Oração da Beata Isabel da Trindade).

Resumo

261 O mistério da Santíssima Trindade é o mistério central da fé e da vida cristã. Só Deus no-lo pode dar a conhecer, revelando-se como Pai, Filho e Espírito Santo.

262 A Encarnação do Filho de Deus revela que Deus é o Pai eterno, e que o Filho é consubstancial ao Pai, isto é, que ele é o no Pai e com o Pai o mesmo Deus único.

263 A missão do Espírito Santo, enviado pelo Pai em nome do Filho (cf. Jo 14,26) e pelo Filho "de junto do Pai" (Jo 15,26), revela que o Espírito é com ele o mesmo Deus único. "Com o Pai e o Filho é adorado e glorificado".

264 "O Espírito Santo procede do Pai enquanto fonte primeira e, pela doação e pela doação eterna deste último ao filho, do Pai e do Filho em comunhão" (S. Agostinho, Trin. 15,26,47).

265 Pela graça do Batismo "em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo" somos chamados a compartilhar da vida da Santíssima Trindade, aquí na terra na obscuridade da fé, e para além da morte, na luz eterna (cf. Pablo VI, SPF 9).

266 "A fé católica é esta: que veneremos o único Deus na Trindade e a Trinidade na unidade, não confundindo as pessoas, nem separando a substância; pois uma é a pessoa do Pai, outra a do Filho, outra a do Espírito Santo; mas uma só é a divindade do Pai e do Filho e do Espírito Santo, igual a glória, co-eterna la majestade" (Symbolum "Quicumque").

267 Inseparáveis naquilo que são, as pessoas divinas sãoa também inseparáveis naquilo que fazem. Mas na única operação divina cada uma delas manifesta o que lhe é próprio na Trindade, sobretudo nas missões divinas da Encarnação do Filho e do dom do Espírito Santo.

FONTE: CATECISMO CATÓLICO / CATEQUISAR

O mistério da Santíssima Trindade

As três pessoas da Santíssima Trindade é um só Deus em Três Pessoas distintas. O Pai, o Filho e o Espírito Santo, possuem a mesma natureza divina, a mesma grandeza, bondade e santidade. Apesar disso, através da história, a Igreja tem observado que certas atividades são mais apropriadas a uma pessoa que a outra. A Criação do mundo é mais apropriada ao Pai, a redenção ao Filho e a Santificação, ao Espírito Santo. Nenhuma das Três pessoas Trinitárias exerce mais ou menos poder sobre as outras. Cada uma delas tem toda a divindade, todo poder e toda a sabedoria. E justamente, nesta breve dissertação, constatamos a profundidade do mistério da Santíssima Trindade, ante a complexidade em assimilar a magnitude de Três pessoas distintas formando um só Deus. Trata-se, portanto, de um grande mistério, central da fé cristã. As Escrituras são claras a respeito da Santíssima Tindade, desde o antigo, até o novo Testamento.

A festa da Santíssima Trindade é um dos dias mais importantes do ano litúrgico. Nós, como cristãos a celebramos convictos pelos ensinamentos da Igreja, que possui a plenitude das verdades reveladas por Cristo. É dogma de fé estabelecido, a essência de um só Deus em Três Pessoas distintas: Pai, Filho e Espírito Santo. É um mistério de difícil interpretação, impossível, de ser assimilado pelas limitações humanas.

Há séculos a Santa Igreja ensina o mistério de Três Pessoas em um só Deus, baseada nas claras e explícitas citações bíblicas. Mas desaconselha a investigação no sentido de decifrar tão grande mistério, dada a complexidade natural que avança e se eleva para as coisas sobrenaturais.

Santo Agostinho de Hipona, grande teólogo e doutor da Igreja, tentou exaustivamente compreender este inefável mistério. Certa vez, passeava ele pela praia, completamente compenetrado, pediu a Deus luz para que pudesse desvendar o enigma. Até que deparou-se com uma criança brincando na areia. Fazia ela um trajeto curto, mas repetitivo. Corria com um copo na mão até um pequeno buraco feito na areia, e ali despejava a água do mar; sucessivamente voltava, enchia o copo e o despejava novamente. Curioso, perguntou à criança o que ela pretendia fazer. A criança lhe disse que queria colocar toda a água do mar dentro daquele buraquinho. No que o Santo lhe explicou ser impossível realizar o intento. Aí a criança lhe disse: “É muito mais fácil o oceano todo ser transferido para este buraco, do que compreender-se o mistério da Santíssima Trindade”. E a criança, que era um anjo, desapareceu...

Santo Agostinho concluiu que a mente humana é extremante limitada para poder assimilar a dimensão de Deus e, por mais que se esforce, jamais poderá entender esta grandeza por suas próprias forças ou por seu raciocínio. Só o compreenderemos plenamente, na eternidade, quando nos encontrarmos no céu com o Pai, o Filho e o Espírito Santo.

Ao participarmos da Santa Missa observamos que, desde o início, quando nos benzemos, até o momento da bênção trinitária final, constantemente o sacerdote invoca a Santíssima Trindade, particularmente durante a pregação eucarística. As orações que o padre pronuncia após a consagração, que por certo são dignas de serem ouvidas com atenção e recolhimento, são dirigidas a Deus Pai, por mediação de Jesus Cristo, em unidade com o Espírito Santo. E é na missa onde o cristão logra vislumbrar, pela graça do Espírito Santo, o mistério da Santíssima Trindade. Devemos, neste momento, invocar a Deus Trino, que aumente nossa fé, porque sem ela, será impossível crer neste mistério, mistério de fé no sentido estrito. Mesmo sem conseguir penetrar na sua essência o cristão deverá, simplesmente, crer nele.

O mistério da Santíssima Trindade é uma das maiores revelações feita por Nosso Senhor Jesus Cristo. Os judeus adoram a unicidade de Deus e desconhecem a pluralidade de pessoas e a sua unidade substancial. Os demais povos adoram a multiplicidade de deuses. O cristianismo é a única religião que, por revelação de Jesus, prega ser Deus uno em três pessoas distintas:

DEUS PAI – Não foi criado e nem gerado. É o “princípio e o fim, princípio sem princípio”; por si só, é Princípio de Vida, de quem tudo procede; possui absoluta comunhão com o Filho e com o Espírito Santo. Atribui-se ao Pai a Criação do mundo.

DEUS FILHO – Procede eternamente do Pai, por quem foi gerado, não criado. Gerado pelo Pai porque assumiu no tempo Sua natureza humana, para nossa Salvação. É Ele Eterno e consubstancial ao Pai (da mesma natureza e substância). Atribui-se ao Filho a Redenção do Mundo.

DEUS ESPÍRITO SANTO – Procede do Pai e do Filho; é como uma expiração, sopro de amor consubstancial entre o Pai e o Filho; pode-se dizer que Deus em sua vida íntima é amor, que se personaliza no Espírito Santo. Manifestou-se primeiramente no Batismo e na Transfiguração de Jesus; depois no dia de Pentecostes sobre os discípulos. Habita nos corações dos fiéis com o dom da caridade. Atribui-se ao Espírito Santo a Santificação do mundo.

O Pai é pura Paternidade, o filho é pura Filiação e o Espírito Santo, puro nexo de Amor. São relações subsistentes, que em virtude de seu impulso vital, saem um ao encontro do outro em perfeita comunhão, onde a totalidade da Pessoa está aberta à outra distintamente. Este é o paradigma supremo da sinceridade e liberdade espiritual a que devem ter as relações interpessoais humanas, num perfeito modelo transcendente, só assim, compreensível ao entendimento humano. É desta forma que devemos conhecer a mensagem a Santíssima Trindade, mesmo sem alcançar os segredos do seu mistério. Desta maneira, devemos nos comprometer a adquirir certas atitudes nas nossas relações humanas. A Igreja nos convida a “glorificar a Santíssima Trindade”, como manifestação da celebração. Não há melhor forma de fazê-lo, senão revisando as relações com nossos irmãos, para melhorá-las e assim viver a unidade querida por Jesus: “Que todos sejam um”.

10 de junho de 2011

Incentivos

Bom dia!!

Achei essa plaquinha na net e resolvi dar como incentivo aos meus catequizandos no sábado. O Primeiro eu tentei fazer, o restante achei pela net. Gostaria da ajuda de vocês, para me indicarem algum programa para eu fazer os exercícios e até mesmo criar um selinho para mim e ficar mais fácil para identificar as coisas que crio. Quem puder me ajudar, ficarei muito agradecida.

Obrigada a todos pelos recadinhos, assim que der vou seguir a todos.

Beijinhos




8 de junho de 2011

Atividades sobre Pentecostes

Como no sábado passado ja tinhamos preparado o encontro, decidimos que falaremos sobre Pentecostes no próximo Sábado, junto com a Santissima Trindade.

No sábado anterior fizemos um bingo bíblico, que foi muito legal, as crianças adoraram e aprenderam mais um pouquinho. Combinamos de fazer uma vez por mês esse bingo com as coisas que ja aprendemos.

Segue abaixo um encontro que achei no Blog da Luciane Maria, um blog lindo que vale a pena seguir.

OS SETE DONS DO ESPÍRITO SANTO
Na convivência com as pessoas, percebemos que cada uma possui qualidades, dons próprios, característicos. É o próprio Espírito de Deus que distribui a cada um(a) os seus dons, segundo seu consentimento: nem todos têm de fazer tudo, mas um(a) precisa fazer a sua parte. Os dons são tão diversos como são as pessoas. É preciso que cada um saiba usar,mostrando assim sua fé em Deus.

DINÂMICA
- Recortar um pequeno coração. - Cada participante escreverá nos dois lados do coração uma qualidade ou dom que possui. - Responder individualmente:
De onde provêm estes dons?
Para que servem estes dons em minha vida?
Eu os coloco a serviço de quem?
Como os faço frutificar?
- Partilhar com alguém as perguntas. - Colar os corações num papelógrafo e perceber a riqueza que somos no conjunto dos dons recebidos. - Os dons, só para si, pouco significam. - Mas quando partilhados, significam riqueza multiplicada.

TODOS OS DONS SÃO PRESENTES DE DEUS
Os sete dons:
sabedoria, inteligência, conselho, ciência, fortaleza, piedade e temor de Deus.
Eles são inspirados no texto do profeta Isaías (11, 2-3). O Novo Testamento Jesus é batizado, e daí em diante, todos nós cristãos(que acredita em Jesus Cristo) seguimos o exemplo D'ele. Ele seria possuído pelo Espírito de Deus e a partir daí esse Espírito, dará força para Ele (e nós também) lutando para fazer do mundo, um lugar melhor, cheio de justiça e paz, conforme os dons recebidos.
O número sete no contexto bíblico. Significa universidade, totalidade, perfeição. Os dons do Espírito são inúmeros, portanto, ao falar em sete, podemos dizer que recebemos todos os seus dons.
São Paulo, em Gálatas 5, 22-23, fala nos "frutos do Espírito: amor, alegria, paz, paciência, bondade, benevolência, fé, mansidão e domínio de si". Estes frutos provêm de um projeto de vida que todo cristão é chamado a perfazer. Isto não significa que os teremos de uma hora para outra.
Mas, a vida do cristão é um constante converter-se ao crescimento da fé, e um comprometimento para gerar estes frutos na convivência do dia-a-dia.
Podemos dizer que os "dons são qualidades dadas por Deus que capacitam o ser humano para seguir com gosto e facilidade os impulsos divinos, para tomar a decisão acertada em situações obscuras e para reprimir as forças do orgulho, do egoísmo e da preguiça, que se opõem à graça de Deus".

OS SETE DONS E SEU SIGNIFICADO
Vivemos um tempo de grande riqueza em nossa Igreja. Quantos jovens e adultos trabalham em suas comunidades, as famílias se tomaram membros da igreja, fazendo a sua própria historia através da partilha de seus dons.
Estes dons se transformam em fraternidade, solidariedade, justiça. Através de uma vivência comunitária nos grupos de reflexão, grupos de oração, estudo bíblico ... criam-se práticas sociais e maior consciência de cidadania.
Os sete dons: Sabedoria, inteligência, ciência, conselho, fortaleza, piedade e temor de Deus ajudam a entender os planos de Deus na vida de cada cristão. Mas, também, capacitam para trabalharmos na obra de Deus, e fazer assim um mundo melhor, para amar a Deus como Pai. Estes dons, ainda, empenham os cristãos na luta por um mundo mais justo, mas atenção, não é só dentro da igreja que ele nos dá força, mas, principalmente fora dela, em casa, na escola, na rua, em todos os lugares onde passamos e podemos levar Jesus às pessoas,mas, temos que para perseverar na fé e na esperança, mesmo em meio aos desafios e dificuldades.
Eles resumem toda a ação do Espírito Santo nas pessoas. Os dons doados pelo Espírito de Deus tornam o cristão melhor, mudam nossa vida, e a dos outros que estão próximos a nós.
Um cristão crismado que não ajuda a transformar, a mudar a sociedade em que vive, certamente engavetou seus dons.

VAMOS ENTERDER MELHOR ESTES DONS:
a) Saberia. Ela nos leva ao verdadeiro conhecimento de Deus e a buscar os reais valores da vida. O homem sábio e a mulher sábia é aquele(a) que pratica a justiça, tem um coração misericordioso.
b) Inteligência. Este dom nos leva a entender e a compreender as verdades da salvação, reveladas na Sagrada Escritura e nos ensinamentos da Igreja.
Ex. Deus é Pai de todos; em Jesus, Filho de Deus, somos irmãos ...
c) Ciência. A capacidade de descobrir, inventar, recriar formas, maneiras para salvar o ser humano e a natureza. Suscita atitudes de participação, de luta e de ousadia, frente a cultura da morte.
d) Conselho. É o dom de orientar e ajudar a quem precisa. Ele permite dar bons conselhos, nas horas difíceis, dando força e alegrando aquela pessoa que está triste, mesmo nas horas em que tudo parece desmoronar ela dá uma palavra amiga e faz ver o lado bom das coisas.

e) Fortaleza. É o dom de tornar as pessoas fortes, corajosas para enfrentar as dificuldades da vida na fé. Não se deixando desanimar quando há uma provação(hora de dificuldade), mesmo naquela hora difícil damos glória(agradecemos) a Deus pela tribulação e vemos que podia ser pior, mas Deus teve compaixão e nos deu força para enfrentar essa dificuldade.
f) Piedade. É o dom do amor, quando se ama o próximo como a si mesmo e assim oramos por ele com tanta fé, que Deus nos dá uma resposta de amor. Coloca-nos numa atitude de filhos buscando um dialogo profundo e íntimo com Deus. Acende o fogo do amor: amor a Deus e amor aos irmãos.
g) Temor de Deus. Este dom nos dá a consciência de quanto Deus nos ama. "Ele nos amou antes de tudo". Por isso, precisamos corresponder a este amor, e quando nos deparamos com algo que não sabemos se é certo ou errado e temos dúvidas no que fazer, perguntamos a nós mesmos: "E se fosse jesus, ele faria o que? Mostrando assim a obediência a Deus sobre todas as coisas.

Para que o Espírito Santo nos conceda seus dons pedimos:
Vem, Espírito de Deus,
enche os nossos corações com tua graça.
És o sopro de Deus
que dá vida ao que está morto,
que dá vida ao nosso ser
e que nos tira do túmulo da preguiça e
do comodismo.
És fogo que queima o que está errado em nós,
que aquece nosso coração para amar,
que ilumina nossa mente para entender.
Faze-nos conhecer Jesus Cristo
que veio revelar o amor do Pai.
Faze-nos conhecer o pai e sua bondade infinita.
Faze-nos tuas testemunhas,
instrumentos nas tuas mãos
para que os corações dos homens se transformem
e assim a terra se renove.
Para que reine a justiça e a paz,
a solidariedade e o amor.
Para que o Reino de Deus se estenda cada dia mais Amém.
Fonte: Pequeno Gigante