29 de julho de 2011

Professor ou catequista? - Reflexão



Queria compartilhar com vocês esse blog que achei uma fofura. É o Catequese Sertor Alfenas. http://catequesesetoralfenas.blogspot.com 

Um Blog com muita informação para nós Catequistas e Reflexões maravilhosas para nos ajudar.

Segue abaixo uma Reflexão que achei nesse blog que acho muito importante para todos os catequistas, pois é a realidade de algumas comunidades.


Professor ou catequista?
Texto retirado do Blog  Catequese Setor Alfenas

Dia 15 de outubro, dia do professor. 

Um catequizando encontrou seu catequista e tentou ser gentil.
- Parabéns professor pelo seu dia.
- Não sou professor, sou catequista!
- E qual a diferença?
- Muitas.
- Quais?
- Ah, são muitas. O professor dá aula. O catequista não.
- Então porque o senhor faz chamada no início de cada encontro?
-Para controlar a presença de vocês.
- Mas isso se faz em aula também. Lá na escola também controlam a nossa presença.
- Mas é diferente.
- Diferente por quê?
- Diferente...
- Mas se é diferente, porque a gente se matricula na catequese?
- Não é matrícula, é inscrição.
- Mas a coordenadora e o padre falam em matrícula na catequese.
- Mas na catequese é diferente. Aqui não é uma escola.
- Mas se não é escola, porque é que a gente paga taxa de inscrição para fazer catequese?
- É para manter a igreja, com seus serviços e pastorais. E não é taxa, mas sim, uma contribuição.
- Sim, mas o padre e a coordenadora falam taxa. Ouvi eles dizerem isso. Todo mundo pergunta se a gente já pagou a taxa.
- Não é taxa. Ta errado. Não é assim que devemos tratar aquele valor que muitos pais pagam no início do ano. É uma contribuição. Quem não puder não paga.
- Ah....
- Tem muita diferença entre escola e catequese, muita mesmo.
- Mas se é tão diferente assim, porque usamos caderno e o senhor ainda usa o quadro para se comunicar com a gente? Porque temos que copiar conteúdos?
- Como vocês irão aprender se não for assim? Sim, faço isso, mas é catequese.
- Mas tudo isso a gente também faz na aula.
- Mas é diferente.
- O senhor faz prova também. Lá na escola, é prova toda a hora. Aqui na catequese o senhor também avalia a gente através de prova.
- Mas eu preciso avaliar vocês de alguma forma.
- Mas se não é aula, porque prova?
- Ah menino, já te disse, catequese não é aula. Aula é em escola. Não sou professor, sou catequista.
- Não entendi ainda a diferença...
- Mas tem muitas diferenças...
- Lá na escola a gente também fica numa sala e as cadeiras são colocadas de forma igual ao que acontece aqui na catequese, também tem chamada, quadro, prova. Tudo o que tem aqui tem lá. Não consigo entender a diferença.
- Mas tem diferença, e muita.
- O senhor poderia me explicar quais?
- Já te falei menino, preciso falar de novo?
- Não, obrigado. Mais uma vez, parabéns pelo dia do professor.
- Eu já disse, não sou professor, sou catequista.
- Lá na escola, quando não entendo algo, os professores tentam me explicar até que eu consiga entender. Talvez seja esta a diferença entre o senhor, catequista, e um professor da escola
- Menino, não seja mal criado. Sou seu catequista
- É que lá na escola também me obrigam a fazer algumas atividades. Aqui me obrigam a ir à missa.
- É diferente. Escola é uma coisa, catequese é outra.
- Ah, ta! Não vejo tanta diferença assim, pelo menos no seu modo de agir.
- Menino, aqui na catequese, estamos tentando te mostrar um outro caminho, que a escola na mostra. São objetivos diferentes.
- E qual é o caminho que o senhor está tentando me ensinar?
- O caminho de Deus.
- O que tem de diferente no caminho de Deus, que o senhor ensina, do caminho que a escola ensina?
- Ah menino, já te expliquei, catequese não é escola. Eu não sou professor. Os nossos encontros não são aulas. E se você continuar me questionando assim, vou chamar seus pais aqui e você não vai poder fazer a crisma.
- Vai me expulsar porque eu te questiono?
- Vou.
- Lá na escola eles também chamam os pais para expulsar os alunos. Pensei que na catequese fosse diferente.

Perguntas para debate:
1. O que é ser Catequista para o grupo?
2. Nossa catequese se parece com a do catequista da história?
3. Quais as atitudes mais comuns quando estou com os catequizandos?
  • Escuta
  • Apoio
  • Disponibilidade
  • Ajuda
  • Diálogo
Ou…
  • Impaciência
  • Cansaço
  • Confronto
  • Imposição.
4. Os catequizandos “pedem” muitas coisas ao amigo mais velho (=catequista) que os acolhe, que reza com eles, que canta, que prepara as festas, que os anima… Quais as coisas que me deram mais prazer fazer com eles e quais as que me foram mais custosas?

28 de julho de 2011

SUGESTÕES

Ei pessoal!

Quero agradecer por todos os comentários de ontem. Estou cada dia mais feliz por estarem gostando.
Eu vou colocar em dia minhas visitinhas nos blogs de vocês. Estou muito atarefada no trabalho por isso não tem sobrado tempinho para todos.

Eu vou dar uma paradinha do que estava postando para compartilhar algo que achei muito legal. São sugestões práticas para nós catequistas. Espero que gostem. Eu adorei.

Bjokas
Deus abençoe a todos.

Material Retirado do Blog do Júnior o Catequese de Crisma

SUGESTÕES PRÁTICAS PARA O CATEQUISTA

Ao iniciarmos uma caminhada catequética é necessário ter um momento para maior entrosamento entre os catequistas da comunidade. Para isso, é importante uma tarde de encontro, a fim de partilhar idéias e experiências de trabalho.

COMO FAZER UM ENCONTRO COM OS CATEQUIZANDOS:
- ao prepararmos o encontro de catequese, devemos nos preocupar com o catequizando: sua vida, suas expectativas...

Quanto ao local do encontro:
  • deverá estar em ordem. Limpo e agradável. Convidar os catequizandos para ajudar na arrumação;
  • colocar cartazes ou figuras sobre o tema. Enfeitando o ambiente, para despertar o interesse no assunto. Por exemplo, se o tema for "Maria", colocar uma imagem, figuras, cartazes que falem de Nossa Senhora, foto de mulheres... usar símbolos em cada encontro.
  • a bíblia deve ocupar um lugar de destaque, dentro do grupo. Usar flores, toalha e vela, sempre que possível. Tudo isso ajuda a despertar o amor e o respeito pela palavra de Deus;
  • os participantes deverão sentar-se em círculo, para que todos possam ver a todos.


Orientações para formação de Catequistas (2)

2. O GRUPO DE CATEQUISTAS
 É aconselhável que os catequistas atuem em grupos, nunca isolados, a exemplo de Jesus que enviou seus discípulos “dois a dois” (Lc 9, 1-6; 10,1).

O grupo ajuda o catequista a desfazer os medos e as inseguranças, quando bem organizado e assumido.

É no grupo que acontece a formação, por meio: dos debates, da partilha dos problemas e da busca de solução, das preocupações e das alegrias das atividades da catequese.

O grupo ajuda o catequista a desfazer os medos e as inseguranças, quando bem organizado e assumido.

O grupo é fonte de vida, de esperança, de animação, de diálogo, de fraternidade e de alegria. Nele o catequista se sente fortalecido em sua missão.

Os grupos não são feitos só para resolver problemas. Eles acontecem para que o catequista viva uma forte experiência cristã na reflexão e na oração em comum, na elaboração do planejamento e nas avaliações das atividades realizadas, para depois catequizar e liderar essa vivência comunitária, com mais segurança.

O grupo faz com que a catequese inicial, desperte e se encaminhe para uma catequese mais consciente e transformadora.

O catequista percebe que, enquanto evangeliza, está crescendo em sua féo catequista percebe que, enquanto evangeliza, está crescendo em sua fé.

O animador principal da catequese é o pároco que acompanha o grupo de catequistas no seu crescimento e aperfeiçoamento, favorecendo a caminhada dos catequistas dando apoio permanente e afetivo.

Na ausência ou mesmo na presença do pároco, as religiosas e os leigos são os animadores eficazes da catequese.

3. FORMAÇÃO PERMANENTE DOS CATEQUISTAS
Se a catequese é um processo permanente, também a formação do catequista deve ser permanente.
O catequista terá sempre cosias para aprender em toda sua vida.

O conteúdo da formação é muito profundo. É necessário ter tempo para a assimilar todo o seu conteúdo, acompanhando os progressos das ciências humanas, da metodologia e da teologia. Assim, a formação vai alcançando novos conhecimentos e aumentando a vivência da fé.

A formação permanente do catequista, na medida do possível, busca:
 * a participação e vivência nas comunidades;
 * o apoio dos coordenadores de catequese e do pároco;
 * a participação ativa nas reuniões, nas assembleias e nas outras atividades da Paróquia, da Diocese ou do Regional;
 * a avaliação das atividades, sempre à luz da catequese renovada;
 * a leitura de livros, revistas, boletins.
* o uso frequente de biblioteca catequética que inclua livros para o catequista entender melhor o mundo, o homem e a sua realidade;
* a leitura da Bíblia, os Escritos dos Santos Padres, escritos dos Santos Heróis da Fé, principalmente, escritos sobre a vida dos mártires latino-americanos que é a fonte viva para o fortalecimento da vida cristã;
* os cursos de atualização, treinamentos e seminários de estudo;

Na formação permanente é muito importante também:
- Manter vivo o contato com Deus na oração, pelo silêncio interior e exterior, a fim de que a voz de Deus seja ouvida;
- Fazer da ação e da presença no mundo um meio de meditação, reflexão, recebendo as luzes de Deus para atuar com autenticidade e de modo profético;
- buscar novos meios didáticos, pedagógicos, quanto à linguagem, à comunicação e à forma de celebrar a fé;
- discernir os fatos novos, as lutas populares, procurando descobrir os sinais dos Reino de Deus;
- ter convívio com os humildes e os pobres como ajuda permanente à conversão e santificação;
- ser perseverante na ação catequética e na exigência da formação: nunca desanimar.

4. ESCOLA DE PASTORAL CATEQUÉTICA
As escolas e institutos de Catequese podem oferecer uma formação mais organizada, sistemática e aprimorada.

Há três Níveis de Escola Catequética:
1. Há "escolas de bases", para formação e reciclagem de "catequistas base". Estas escolas devem oferecer um instrumento de qualificação pastoral-catequética aos catequistas através do estudo da espiritualidade e troca de experiência.
2. Escolas de nível médio, para coordenadores e animadores;
3. Escolas de especialização ou de nível superior, para formação de agentes, professores e formadores de catequistas e pesquisadores.


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"Retirado do livro Caderno Catequético nº 4 - FORMAÇÃO CONTÍNUA DOS CATEQUISTAS - Importância - Prioridade - Compromisso - Centro Catequético Diocesando, Diocese de Osaco"

27 de julho de 2011

Orientações para formação do Catequista (1)

Muitos catequistas receberam a primeira formação na família, onde aprenderam o amor, a fraternidade, crendo no Deus Amor. Para muitos a vocação de catequista foi despertada na própria família. 

E é no dia a dia, que também o catequista continua a sua formação aprendendo, com os sofrimentos e lutas do povo e nas suas experiências pessoais, a ligar Fé e Vida na comunidade. 

A participação da comunidade eclesial alimenta a catequese. A raíz da catequese está no espírito comunitário. 

O catequista aprende muito com o povo a aprofundar a fé nas festas, nas orações, nas devoções populares e na devoção à Virgem Maria. As romarias da terra, as procissões, as caminhadas de penitência, os cânticos populares amadurecem a fé do povo. É um catecismo vivido na prática, que não se encontra nos textos catequéticos. 

A 1ª formação do catequista nasce dos acontecimentos vividos na comunidade de fé. 

Os formadores de catequistas precisam ter sensibilidade para acolher o que Deus quer dizer através dos acontecimentos. 

1. NECESSIDADE DE FORMAÇÃO DO CATEQUISTA 
A comunidade precisa ter catequistas bem formados, com fé profunda e sólidos conhecimentos. 

A formação dos catequistas é hoje uma das mais importantes e urgentes tarefas das igrejas locais (Dioceses). 

Ninguém nasce catequista. 

Aqueles que são chamados a este serviço tornam-se bons catequistas através da prática, da reflexão, da preparação adequada, da conscientização de sua importância como educadores da Fé. 

A formação não deve ser excessivamente técnica, não desligada da comunidade, nem deve ser dada individualmente. 

A formação ajuda o catequista a ter capacidade de trabalhar em equipe e a dar importância à ação e à prática. 

O catequista na sua formação precisa ser orientado para envolver a catequese, com equilíbrio, nas várias dimensões: Doutrinária, vivencial, social, política, cultural, espiritual, etc. 

As seis dimensões das “diretrizes Gerais da Ação Pastoral da Igreja do Brasil” estão envolvidas na catequese, e a catequese, por sua vez, também participa das seis dimensões da envangelização. 

São as seguintes as Dimensões: 
1. Comunitária e Participativa; 
2. Missionária 
3. Bíblico Catequética 
4. Litúrgica 
5. Ecumênica e do Diálogo Religioso 
6. Sócio Transformadora 

A formação dos catequistas tem como objetivo: 
- Favorecer o desenvolvimento das diversas iniciativas e dons pessoais e comunitários; 
- Atender às necessidades da comunidade; 
- e promover a união profunda da catequese com a caminhada da Igreja do Brasil. 

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"Retirado do livro Caderno Catequético nº 4 - FORMAÇÃO CONTÍNUA DOS CATEQUISTAS - Importância - Prioridade - Compromisso - Centro Catequético Diocesando, Diocese de Osaco"

26 de julho de 2011

Quanta coisa

É tanta coisa que leio nos blogs de catequese que fico maravilhada, sem saber o que compartilhar.


Eu mais uma vez estou com uma crise de Layout. Não achei nenhum que fosse minha cara ainda. Então vou deixar nesse simples novamente, mas mesmo assim acho muito sem vida. Risos. Vamos lá ao que quero compartilhar.

Esse comentário que li no blog Catequese Caminhando é maravilhoso e muito verdadeiro. Vou compartilhar apenas um pedacinho, o texto na íntegra podem conferir AQUI. Vale a pena ler todo.

Beijinhos

"Por fim, penso que ser catequista não pode resultar de voluntarismo. Ao catequista a Igreja confia uma tarefa valiosíssima, que é ensinar - o que deve ser feito fielmente - a doutrina da Igreja, Una, Santa, Católica e Apostólica, que é a doutrina do próprio Cristo, Palavra Viva. Doutrina para ser aprendida e vivida. Deve, pois, o catequista investir na oração constante e no aprendizado da Doutrina, da História da Igreja, aprender com os Padres, Doutores e Santos da Igreja, com as encíclicas, cartas apostólicas e homilias do Santo Padre, as instruções dos Conselhos Pontifícios, com os documentos da Igreja... Por outro lado, dioceses e paróquias deveriam, ante tão grande missão atribuída, juntar recursos e esforços e proporcionar os meios para a adequada e sólida formação de catequistas, elaborando e mesmo custeando cursos consistentes e continuados (não de dois ou três dias por ano, mas de dois ou três anos). E, pra começar, que não haja catequista sem Catecismo - aquele livrinho de capa amarela, com a ilustração de um pastor sentado à sombra com o cajado na mão e uma ovelha deitada a seus pés, titulado Catecismo da Igreja Católica - Edição típica Vaticana.

Mas não esmoreçam, catequistas, com o gigantismo da tarefa. Em sua primeira homilia, S.S.Bento XVI disse que Deus se vale de instrumentos insuficientes (em si mesmos). E o Santo Josemaria Escrivá anotou em algum lugar que Deus deixa-nos à mostra nossa impotência para lembrar-nos que somos instrumentos: quem realiza a obra é Ele."

FORMAÇÃO CONTÍNUA DOS CATEQUISTAS - Parte 2

4. AS VÁRIAS FORMAS DA VOCAÇÃO CATEQUÉTICA

a) Tipos de catequistas:
- Catequistas de Base: atuam em paróquias, CEBs e outros grupos. Estão diretamente em contato com o povo. É a missão especial de milhares de catequistas espalhados pelo Brasil. Muitas vezes, não são valorizados, mas merecem uma grande admiração por tão importante missão. Para a realização dessa missão, é necessária uma formação básica. 

- Catequistas coordenadores nas Paróquias, nas dioceses e nos Regionais. Organizam-se e coordenam a catequese. Precisam de formação mais aprofundada, maior conhecimento, da realidade, discernimento, liderança, atuação, criatividade e grande amor à catequese. 

- Catequistas dedicados ao estudo, aprofundamento a reflexão sobre a catequese, eles fazem progredir a catequese. Para esses estudiosos é necessário uma formação especializada, sem que deixem o contato com os catequistas de base. Há catequistas para todas as idades e de diversos níveis: do médio ao universitário. A maioria tem apenas a instrução primária. Há também catequistas, de condições problemáticas, na parte humana e religiosa eclesial. A formação deverá levar em conta todas essas situações.

b) Catequese para diferentes situações e grupos de pessoas. 
* Catequistas de adultos - estão presentes nas CEBs, nos círculos bíblicos, nos movimentos e nas associações. Animam, inclusive a preparação de adultos para os sacramentos (batismo, matrimônio). a função dessa dessa catequese é ajudar os adultos e fazerem uma opção mais consciente por Jesus Cristo, atuando como verdadeiro cristão, dentro da sociedade. 


Catequese Nova Oeiras
* Catequistas de jovens - têm a função de ajudar os jovens a crescer como pessoa, nas dimensões: afetiva, sexual, familiar, vocacional... e também para que eles possam assumir a sua fé no dia-a-dia, no campo social, político e cultural.

* Catequistas de adolescentes - têm a função de ajudar os adolescentes a superar os conflitos da idade, desenvolver a sua capacidade crítica inspirada no Evangelho. Esta fase do processo da educação na fé se conclui, em geral, com a recepção do crisma, fazendo-os crescerem como membros atuantes de uma comunidade.

* Catequistas de crianças - têm a responsabilidade de iniciar nelas a fé cristã pela descoberta de Deus, da vida e de Seus valores. Transmitem às crianças, noções da mensagem de Jesus, dos sacramentos e do primeiro contato com a Bíblia.

* Catequistas para outras situações, como: catequese na família, na escola, no trabalho, nos círculos bíblicos, nos meios urbanos, rural e periférico, com os meninos de rua, com os indígenas, com os imigrantes e outros. Para esses diversos tipos de catequese se exige, além da formação global, uma formação especial para cada tipo de trabalho.

* Catequistas na pastoral das escolas - A escola é um lugar privilegiado de evangelização. A preparação e celebração dos sacramentos, sejam feitas na comunidade paroquial para maior inserção na comunidade.

5. A PESSOA DO CATEQUISTA
a) A vocação do Catequista: Ser catequista é viver a vocação do batismo. É pelo batismo e, mais tarde, pelo crisma que o catequista é chamado a anunciar o Reino de Deus. Por isso, é necessário que o catequista esteja consciente dessa missão, ao assumir a catequese na comunidade. O catequista tem sempre na lembrança que foi enviado por Deus e pela comunidade. Lembrando-se disso, o catequista terá forças para preservar. É importante também lembrar que, antes de evangelizar, o catequista deve se deixar evangelizar e ter também a consciência de que o seu exemplo fala mais alto do que sua palavra. O catequista leigo está presente na sociedade como fermento evangélico. Sente Deus presente na vida do povo e vive fortemente esta experiência de Deus. E nele contato com Deus e com o mundo, observa a realidade do povo, aprendendo e realizando o processo de inculturação da catequese.

b) Qualidades do catequista: O catequistas perfeito não existe. É na formação e na prática que ele vai adquirindo qualidades humanas, aptidões, conhecimentos de metodologia e de pedagogia, como também crescendo em sua espiritualidade. A formação deve também, dar atenção às dimensões: Humana, comunitária, social e política.

Assim, o catequista precisa ter:
na dimensão humana:
 - Equilíbrio psicológico e emocional;
 - boa comunicação e liderança;
 - criatividade e iniciativa;
 - capacidade de diálogo e de trabalho em equipe.

na dimensão comunitária e eclesial:
 - solidariedade e amor pelos pobres;
 - disposição para viver a fé e a espiritualidade, através da conversão contínua, da vida sacramental e da oração;
 - formação constante e respeito à dignidade das pessoas apesar das diferentes opiniões.

na dimensão social, política e cultural:
 - busca da catequese inculturada e
 - participação social e política, não deixando a pastoral ser utilizada por partidos e ideologias.

na dimensão pastoral:
- pela integração da catequese nas outras pastorais


§§§§§§

"Retirado do livro Caderno Catequético nº 4 - FORMAÇÃO CONTÍNUA DOS CATEQUISTAS - Importância - Prioridade - Compromisso - Centro Catequético Diocesando, Diocese de Osaco"

    Ei gente!!

    Eu comecei a postar e nem disse nada. Em conversa com minha mãe sobre a falta de formação que as vezes a igreja não disponibiliza ela me deu esse livro que estou devorando e gostando muito que é o Livro Catequético nº 4 - FORMAÇÃO CONTÍNUA DOS CATEQUISTAS - Importância - Prioridade - Compromisso (do Centro Catequético Diocesando, Diocese de Osasco).

    Este livro é destinada às equipes de coordenação que se destinam à formação contínua dos catequistas, nas comunidades, paróquias e dioceses. Ele veio para auxiliar as equipes de catequese. Nele encontramos a Metodologia catequética, importante instrumento de trabalho para nós catequistas. Encontraremos pistas para elaboração de programas que levem à formação e ao crescimento da fé dos catequistas.

    Temos que lembrar que ser catequista é Vocação. Precisamos ter essa vocação. De nada vai adiantar termos todo o conhecimento se não temos o dom para falar a nossas crianças, adolescente, jovens e adultos.
    Imagem: Armênio Rodrigues

    Esses dias estamos levantando questões de nossa Igreja e vendo a quantidade de coisa que precisamos para melhorar a nossa metodologia. É muita coisa mesmo gente.

    Então é isso, é uma pequena forma de retribuir o que aprendo com vocês, compartilhar o que estou aprendendo aqui. Espero que gostem.

    Obrigada pelos carinhosos comentários.

    Deus abençoe a todos.

    Ótima Terça-feira.

    FORMAÇÃO CONTÍNUA DOS CATEQUISTAS - Parte 1

    O mistério da catequese 

    1. MISSÃO DA IGREJA, MISSÃO DA COMUNIDADE
    É missão da igreja anunciar o Evangelho em todo o mundo. Mas, em primeiro lugar, a Palavra de Deus deve ser anunciada aos seus próprios membros. É dentro da Igreja que se desenvolve a formação de seus membros, para que possam depois anunciar a todos a palavra, construindo o Reino de Deus.

    2. Diversos níveis do Ministério Catequético
    Pelo batismo somos membros da Igreja e corresponsáveis pela evangelização e pela catequese. Cada um de nós há de catequizar conforme a nossa própria vocação e missão. Assim, o bispo é o primeiro responsável pela catequese. Logo após o Bispo, os sacerdotes, principalmente pela responsabilidade na formação e acompanhamento dos catequistas.
    Os(as) Religiosos(as), também são chamados(as) ao serviço do Evangelho, seja qual for o seu carisma.

    Os pais cristãos são os primeiros catequistas de seus próprios filhos.

    3. CARACTERISTICAS DA CATEQUESE RENOVADA
    a) A educação para a vivência da Fé. Em vez de ensinar apenas a doutrina, o catequista orienta o catequizando para viver a sua Fé no dia-a-dia.

    b) Vivência da fé em comunidade. O catequista enviado pela comunidade, anima a comunhão e a participação. Por isso fala em nome da comunidade.

    c) O processo Permanente da educação da fé. A catequese não se reduz à preparação das crianças para os sacramentos; acompanha toda a vida da pessoa.

    d) Jesus Cristo é o centro da Catequese. Todo ensinamento religioso conduz à conversão, ao seguimento e à opção por Jesus que nos revela o Pai, no Espírito Santo (dimensão trinitária)

    e) Ministério da Palavra - A Bíblia é o principal texto da catequese. Os catequistas procurando conhecer e viver a Palavra de Deus serão os anunciadores desta Palavra como profetas, na força do Espírito Santo.

    f) Formação na pedagogia divina. Deus se revela à humanidade através de palavras e acontecimentos, com paciência e respeito pela caminhada do povo, com predileção pelos pobres e sofredores. O método da catequese deve ser o método de Deus.

    g) Catequese transformadora e libertadora. Ilumina a vida do povo, ajudando a encontrar as causas das injustiças e levando as pessoas à transformar essa situação, construindo uma sociedade fraterna e justa.

    h) Catequese inculturada. O Evangelho ilumina a cultura do povo e aproveita tudo o que ela tem de bom. Assume a linguagem, os símbolos e o jeito de ser e de viver do povo.

    i) Fonte de espiritualidade - A catequese celebra, reza e canta a vida e os acontecimentos na presença de Deus.

    j) Interação Fé e vida. A vivência da fé numa comunidade atuante nos faz ligados à vida, a realidade social, mesmo frente aos desafios das situações concretas e dificeis.

    l) A catequese deve estar sempre presente nas outras pastorais, nas seis dimensões da Ação Pastoral da Igreja.


    §§§§§§

    "Retirado do livro Caderno Catequético nº 4 - FORMAÇÃO CONTÍNUA DOS CATEQUISTAS - Importância - Prioridade - Compromisso - Centro Catequético Diocesando, Diocese de Osaco"


    25 de julho de 2011

    Oração de uma Criança

    Senhor, fazei de mim um aparelho de TV...

    “Senhor, fazei de mim um aparelho de TV, para que meus pais me tratem como eles tratam o televisão. Para que olhem para mim com o mesmo interesse com que olham para a tela da TV, especialmente quando minha mãe assiste sua novela favorita e o meu pai o seu esporte predileto. Eu quero falar como aqueles homens, pois quando eles falam, fica toda a família em silencio para ouvir bem o que eles tem a dizer.

    Eu gostaria de ver a mamãe me admirar, como se admira quando vê a ultima moda na tela. Eu gostaria que meus pais rissem comigo como eles fazem quando os artistas contam suas piadas. Eu gostaria que meus pais me dessem tanta atenção quanto ao televisor. Quando este não funciona, imediatamente mandam chamar o técnico para consertá-lo.

    Eu gostaria de ser um televisor e assim ser o melhor amigo e a pessoa mais importante para meus pais. Oh Pai do céu, se tu me transformasse num televisor, eu novamente teria pais e poderia me sentir feliz. Senhor, Fazei de mim um aparelho de TV. Amém."

    21 de julho de 2011

    AGIR – DÍZIMO, RESPONSABILIDADE DE TODOS

    De fato, onde está o seu tesouro, aí estará também o seu coração”. (Mt 6, 21)

    Dar o Dízimo é uma questão de fé e de amor a Igreja, aos irmãos e ao próprio Deus. Portanto o dízimo deve ser um trabalho missionário de cada um de nós que estamos envolvidos nas diversas equipes e pastorais. Em nossa missão precisamos buscar os irmãos que ainda não participam e esses, evangelizados, terão consciência do valor do Dízimo.

    Mas quanto e como dar o Dízimo
    O ato de dar o dízimo deve ser mensal e não anual, semestral ou eventual, para quem recebe salário todo mês. É um percentual que deve ser aplicado sobre o que você recebe. Aqueles que não recebem salário fixo como, por exemplo, os autônomos, precisam separar sobre aquilo que ganharam a parte que é de Deus e devolver na comunidade. Aqueles que moram em áreas rurais, devem dar o dízimo por ocasião de suas colheitas e de outras fontes de renda que possam ter.

    Não adianta contribuir com o dízimo apenas para enganar nossa consciência ou para estarmos inscritos no cadastro de dizimistas da comunidade. O dízimo deixa de ser considerado dízimo e se torna esmola quando um católico que tem condições financeiras de dar um valor prefere contribuir com menos.

    É preciso ter claro quando ouvir falar sobre a importância do Dízimo na Igreja, que de maneira alguma estamos agindo como pastores mercenários, mas evangelizando, já que é a palavra de Deus quem sustenta e motiva essa missão e toda a ação pastoral.

    O Dízimo é um dos meios pelo qual cada cristão, vivendo como membro da família do povo de Deus, demonstra sua corresponsabilidade pela vida e pela manutenção da Igreja. O Dízimo não é uma esmola, uma coleta, nem um meio de pagar os sacramentos. A Igreja não precisa de esmolas, mas de membros responsáveis, irmãos e irmãs da mesma família, que ajudem a mantê-la. A meta agora é assumir nosso compromisso de cristãos comprometidos com a Igreja e com o Reino de Deus. Essa é a nossa missão como cristãos, como Igreja.

    Não se deve dar o Dízimo por causa do retorno. Deus também nos dá tanta coisa boa e qual retorno Ele recebe? O Dízimo nos ensina a generosidade e ter um coração agradecido sempre agrada a Deus. Dízimo é gesto de fé, de gratidão, de fraternidade. Dar o Dízimo é muito mais que uma obrigação, é a própria vivência do grande mandamento do amor: “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei” (Jo 15, 12)

    Texto de Giovanna Valfré Coordenadora do Centro de Documentação da Arquidiocese de Vitória

    Folheto Caminhada – Arquidiocese de Vitória no Espírito Santo

    20 de julho de 2011

    JULGAR – A PALAVRA DE DEUS E O DÍZIMO

    Jesus andava por cidades e povoados, pregando e anunciando a Boa Notícia do Reino de Deus. Os Doze iam com ele e, também algumas mulheres, que ajudavam a Jesus e aos seus discípulos com os bens que possuíam. (Lc 8, 1-3)

    Jesus, para realizar a missão confiada por Deus precisava dedicar-se integralmente às tarefas de Construção do Reino. Para isso vivia com a ajuda dos irmãos e daqueles que acreditavam em suas palavras. Também hoje a Igreja precisa ser sustentada para continuar a Missão de Jesus Cristo. Todo o trabalho pastoral requer gastos e investimentos e quem sustenta esse trabalho são os membros da Igreja, aqueles que acreditam na construção do Reino de Deus. Muitos irmãos católicos ficam constrangidos em falar do Dízimo em sua comunidade. É como se ao falar de dinheiro estivéssemos fazendo de nossa missão algo menor, menos evangélica. Ou associam a conscientização para o dízimo com a forma como outras denominações cristãs tratam desse assunto.

    Porém a Palavra de Deus é muito clara: Consagra os dízimos com alegria... Dá ao Altíssimo conforme te foi dado por Ele. (Eclo 35,11-12)

    A Igreja é a nossa casa, a casa de todos nós que fomos batizados em nome de Jesus Cristo, aquele que instituiu, na sua bondade infinita, a Igreja para evangelizar, catequizar, santificar, servir… Mas para que a Igreja possa desempenhar a sua missão evangelizadora no mundo necessita de recursos materiais e esses devem provir de nós, seus filhos. “Não aparecerão diante do Altar do Senhor de mãos vazias, mas cada um oferecerá”. (Dt 16, 16b-17)

    Na primeira parte de texto você leu que em nossa Arquidiocese mais de 600 mil têm idade e renda para dar o dízimo, porém apenas pouco mais de 56 mil o fazem regularmente. Será que alguém é tão pobre que com nada possa contribuir? Quanto custa ir ao cinema, tomar cerveja, um vidro de perfume e outras coisas supérfluas que consumimos? Claro que muito do que compramos é importante para nós, nosso bem estar e de nossa família, mas não podemos esquecer que tudo recebemos de Deus e Ele pede de volta apenas uma parte.

    A Igreja não precisa de esmolas, nós temos o dever de amparar a nossa mãe (Igreja), pois pelo batismo ela nos transformou em filhos de Deus. “Há quem dá com liberalidade e obtém mais. Outros poupam demais e vivem na indigência. A alma generosa será cumulada de bens; e o que largamente dá, largamente receberá.” (Pr 11, 24-25)

    Muitas pessoas acreditam que participando das pastorais de nossa Igreja, estejam dispensadas em dar o dízimo com regularidade. É bom ficar bem claro que todos os que estão engajados, que exercem algum ministério dentro da Igreja ou atuam em alguma equipe de serviço, devem dar o bom exemplo e serem dizimistas conscientes. Todos devem dar o dízimo, ninguém está dispensado, nem o padre, todos sem excessão, são membros da Igreja e, portanto, são responsáveis por ela.

    Outros irmãos não contribuem com a sua comunidade alegando que ajudam outras instituições. Católicos que ajudam, por exemplo, a Canção Nova, a Rede Vida, o Santuário do Divino Pai eterno, o Santuário de Aparecida, não estão dispensados do dízimo. Assim como não está isento aquele que faz caridade contribuindo com instituições filantrópicas.

    A caridade é um dever nosso como cristão, mas o dízimo é um mandamento de Deus que nos manda retribuir, com uma parte do que temos, para a manutenção da comunidade, da paróquia.

    Aproveitando, seria bom esclarecer que oferta não é dízimo. Ofertas são contribuições espontâneas que oferecemos ocasionalmente. É algo que se dá além do Dízimo. As ofertas que se colocam nas Missas ou Celebrações da Palavra, ou mesmo doações oferecidas às comunidades em momentos de festa e outros, não são dízimo. Quem o faz não está dispensado do Dízimo.

    Texto de Giovanna Valfré - Coordenadora do Centro de Documentação da
    Arquidiocese de Vitória

    Folheto Caminhada da Arquidiocese de Vitória no Espírito Santo.

    19 de julho de 2011

    Para onde vai o dinheiro do Dízimo?

    O dinheiro do dízimo tem finalidade religiosa, social e missionária.


    A Finalidade Religiosa Quando você vai a Igreja percebe que tudo o que ali existe é para o seu próprio bem. Folhetos na entrada para que você acompanhe os cantos e as orações. Você senta-se em bancos e há também ali um altar, com toalhas, velas. Há luzes, sistema de ventilação, e tudo está muito limpo. Além disso há contas e despesas a serem pagas para que esse templo esteja a serviço do povo católico e local compatível com a grandeza de Deus. Não nos esqueçamos que a comunidade paga contas de água e luz, material para a secretaria, a côngrua (gratificação para o sustento do padre), salário da secretária, materiais para a catequese, para o batismo, crisma, encontros de formação.

    Mas a realidade é outra
    Em nossa Arquidiocese faltam recursos para construção do prédio que abrigará o IFTAV (Instituto de Filosofia e Teologia da Arquidiocese de Vitória), instituição que forma os nossos futuros padres e os teólogos de nossa Igreja. Não há também recursos para construir e montar uma casa sacerdotal que abrigaria os padres doentes e idosos, aqueles que muito fizeram, durante toda uma vida, pela Igreja. Encontram-se paradas as obras da nova sede da Fundação Nossa Senhora da Penha, que abriga as Rádios América AM e América FM, além da equipe da revista Vitória. Muitas de nossas comunidades necessitam adquirir terrenos, fazer reformas, ampliar e construir seus templos, centros pastorais e locais para a catequese.

    A Finalidade Social
    O dízimo também tem o objetivo de ajudar aqueles que por um motivo ou outro não tem como prover seu sustento. São muitos nossos irmãos que sofrem e que nos procuram: doentes, idosos, migrantes, crianças abandonadas, viúvas. Não nos é permitido virar o rosto, ignorar esses irmãos, afinal o evangelho de Jesus Cristo nos diz: “Tive fome e me destes de comer, tive sede e me destes de beber, era peregrino e me acolhestes, estava nu e me vestistes, estava enfermo e me visitastes” (Mt 25,40).

    Não há como a Igreja ignorar as palavras do Mestre Jesus e virar o rosto aos mais necessitados. Não podemos adorar Jesus na Eucaristia, reverenciá-lo na Palavra se não o reconhecemos no irmão que passa fome, que está doente, que perdeu o emprego, nas crianças em situação de risco social nas ruas das cidades. Esses nossos irmãos sofrem as consequências de uma sociedade que ainda não entendeu o significado da partilha e da divisão justa dos bens. Com o Dízimo organizado e dizimistas conscientes a Igreja pode fazer muito mais por esses nossos irmãos que sofrem e que são imagem e semelhança de Jesus.

    A Finalidade Missionária
    Ide por todo mundo, anunciai o Evangelho” (Mt 28,18-20)

    Nossa Igreja é missionária em sua essência, é uma Igreja evangelizadora. A mensagem de Jesus, a Boa Nova, precisa chegar a todos os cantos. O Dízimo é fundamental pra que isso aconteça. Para isso os agentes precisam de capacitação e formação, os padres precisam de cursos de aperfeiçoamento espiritual, bíblicos e teológicos, os seminaristas e diáconos necessitam de investimentos em seus estudos. O dízimo é necessário para a formação de lideranças, e para sustentar uma estrutura pastoral que facilite esse trabalho de evangelização. Todo batizado tem a missão de evangelizar, de levar a todos a mensagem de paz, justiça e amor que Jesus nos deixou. Através do dízimo temos uma grande oportunidade de ajudar concretamente nesse trabalho missionário.

    A missão da Igreja vai além da nossa comunidade. É bom que saibamos que a Comunidade Eclesial não é proprietária do dinheiro que arrecada com o Dízimo. O conselho paroquial, juntamente com o padre e os membros da comunidade, podem socorrer comunidades mais necessitadas e os mais pobres. Pode ser enviado para outras realidades e regiões pobres onde necessita-se da intervenção financeira da Igreja.

    Texto de Giovanna Valfré - Coordenadora do Centro de Documentação da Arquidiocese de Vitória

    Fonte: Folheto Caminhada - Arquidiocese de Vitória, no Espírito Santo

    Para falar sobre Igreja é preciso conhecê-la, afirma Dom Celli


    Hoje lendo o Site da canção nova, como tenho feito durante minhas manhãs, li algo que me chamou a atenção. Essa matéria sobre conhecer a nossa igreja fala sobre o catecismo da Igreja Católica que temos que ter conhecimento.

    Teremos a oportunidade de conhecer mais a fundo com o curso que informei aqui no blog. Vamos todos participar desse curso, que é de extrema importância para nós católicos. Vamos conhecer a nossa igreja.

    Espero que gostem. 


    Por: Kelen Galvan (Enviada especial ao Rio de Janeiro) - Canção Nova

    "Há muitos que trabalham nos meios católicos e nem sequer conhecem o Catecismo da Igreja Católica (CIC). Como posso falar de algo sobre Igreja se não sei o que ela pensa?", foi o que afirmou, na manhã desta segunda-feira, 18, o presidente do Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais, Dom Claudio Maria Celli, no segundo dia de atividades do 7º Mutirão Brasileiro de Comunicação (Muticom).

    Dom Celli declarou ainda que há pessoas que se dizem jornalistas católicos, mas nunca leram o Compêndio da Doutrina Social da Igreja. "Como podem falar palavras de justiça e verdade se não conhecem o que a Igreja fala sobre os problemas sociais? É preciso encontrar pessoas que sejam capazes de trabalhar em equipe, capacitadas nas diversas áreas de comunicação, mas que amam a Igreja".

    O arcebispo afirmou que o importante não é se "tem uma câmera, um microfone, um computador, mas o que tem em seu coração". E questionou: "O que tem no coração? Qual sua experiência de Deus? Esse é o foco do anúncio de quem quer ser comunicador da Igreja em todas as suas forças e expressões. E isso requer de nós um constante exame de consciência, de como comunicamos [as notícias] e para quê."

    Dom Celli salintou também que "é preciso dizer sempre a verdade, inclusive as mais incômodas, porém, sempre com caridade e respeito ao outro. Precisamos dizer palavras de justiça e elas podem ser pesadas em algum momento, mas é preciso dizê-las, porém sendo respeitosos. E esse critério vale para os ministros ordenados e para os fiéis cristãos".

    O presidente do Pontifício Conselho recordou um acontecimento com João Paulo II que ele presenciou. "Um domingo, o Papa falou, no Angelus, sobre a família; no dia seguinte, os jornalistas o atacaram fortemente. No domingo seguinte, o Santo Padre falou de novo sobre a família; no dia seguinte, os jornalistas o atacaram novamente. Três dias depois, eu estava com ele num almoço, e ele disse aos que estavam presentes: 'Se Deus me quisesse sozinho no mundo para defender a família, eu o faria', e deu um soco na mesa que balançou todos os pratos, talheres e copos".

    Isso para dizer que o que interessa para a Igreja é o ser humano. "No centro da comunicação está a pessoa. Concretamente, elas são únicas, irrepetíveis e dignas de máximo respeito, e é preciso alcançar uma dignidade autêntica".

    Dom Celli explicou que, diante de tantas tecnologias, é preciso um "discernimento tecnológico", que permita selecionar o que realmente serve à missão da Igreja. E destacou, "o homem de hoje necessita de silêncio e calor, e não podemos oferecer a ele somente ruído e calor". Ele sugeriu ainda que nossas rádios e outros meios de comunicação pensem em como corresponder a essa "busca" que há no coração do homem.

    O representante do Vaticano concluiu felicitando a Igreja no Brasil por sua criatividade e riqueza; e lançou o desafio de que ela possa "oferecer essa riqueza a toda América Latina e à Igreja em sua totalidade".

    18 de julho de 2011

    Encerramento

    Olá Amados!

    Sábado foi nossa festinha de encerramento do primeiro semestre da catequese. A festinha foi um sucesso. As crianças brincaram muito, riram, comeram. Foi muito bom.

    Agora aguardar o segundo semestre. Já estou com saudades das crianças.

    Tenham todos uma excelente semana.

    Bjos

    Beta

    Curso de Catecismo gratuito e on-line

    Eu vi no Blog Catequese na Net e no Blog do Ronei e resolvi compartilhar com todos que estão aqui no meu blog.

    O Instituto de Teologia João XXIII está promovendo um curso gratuito e on-line sobre o Catecismo da Igreja Católica. Agora você pode conhecer a doutrina da Igreja sem pagar nada e sem sair de casa, tudo pela tela do computador.

    O curso abordará o 1º documento do Catecismo da Igreja Católica, e a primeira turma começa ainda esse mês. Primeiramente o curso será disponibilizado em apenas um dia e horário. Os interessados devem acessar o site e se cadastrar, fazendo a opção do dia e horário de sua preferência. Quem não puder acompanhar o curso, o mesmo estará disponível para aquisição em DVD na loja virtual Com Deus: www.livrariacomdeus.com.br.

    Para mais informações acesse: http://www.comdeus.org.br

    14 de julho de 2011

    O perdão

    Perdoar passa pelo coração e depois pela inteligência

    Fonte Imagem: Marcelo Torres
    O perdão começa sempre em nosso coração. Passa depois pela nossa inteligência. É uma decisão! Depois de concebido no coração e gestado no pensamento, ele [perdão] ganha vida por uma decisão irreversível e explícita. Enquanto não perdoamos, perpetuamos a falsa ideia de que a vingança e o ódio podem ser remédios para curar nossa dor, a vingança parece ser mais justa do que o perdão. Mas é só na hora. A longo prazo suas consequências serão terríveis e cruéis.

    O perdão afeta o presente e o futuro, mas não pode mexer no passado. Não adianta nada querer sonhar com o passado melhor ou diferente. O passado foi o que foi. Não há o que fazer para mudá-lo. Podemos e devemos assimilá-lo e aprender o que ele tem a nos ensinar. Mais do que isso é impossível.

    A esperança por um passado melhor é uma ilusão do encardido [demônio]. Ele é o grande especialista em passado. Jesus, ao contrário, nunca fez nenhuma pergunta sobre o passado de nunhuma pessoa. Ele nunca fez uma regressão ao passado com ninguém. Nem mesmo com aqueles que tinham sérios problemas afetivos e até sexuais. Parece estranho que o Senhor não tenha realizado uma sessão de cura interior das etapas cronológicas com Maria Madalena, Maria de Betânia, a Samaritana, Zaqueu, Pedro, Tiago e João, Judas e tantos outros que, por suas atitudes, demonstraram carregar sérios problemas oriundos da infância e mesmo na gestação.

    Cristo não retomava o passado porque sabia que a única coisa que podemos fazer em relação ao passado é enxergá-lo de um jeito novo e aprender com o que ele tem a nos ensinar. Mas isso se faz vivendo intensamente o presente e projetando o futuro. Jesus foi o grande mestre do perdão. Ele nos mostra que o perdão não acontece de uma hora para outra e nem pode ser uma tentativa de abafar ou simplesmente ignorar essa dor. O perdão é um processo profundo, repetido tantas vezes quantas forem necessárias no nosso íntimo. A pressa é inimiga do perdão!

    O perdão nos ensina a nos relacionar, de modo maduro, com o passado. Não é um puro esquecimento dos fatos, nem sua condenação. Não é a colocação de panos quentes e muito menos a tentativa de amenizar os acontecimentos. Perdoar é ser realista o suficiente para começar a ver o passado com os olhos do presente, voltados para o futuro.

    Quem não perdoa não consegue se libertar das garras, interiores e exteriores, daquele que machucou. Mesmo que seja necessário se afastar, temporária ou definitivamente, dessa pessoa, só podemos fazê-lo num clima de perdão.
     
    Antes de colocar para fora do nosso coração alguém que nos machucou é preciso perdoá-lo. Sem perdão, essa pessoa vai permanecer ocupando um espaço precioso de nossa vida e continuará tendo um poder terrível sobre nós.

    Do livro "Gotas de cura interior".
    Padre Leo, SCJ
    Fonte: Canção Noca

    PHN

    Está acontecendo neste fim de semana o Acampamento PHN na canção Nova. A homilia de abertura ontem foi muito boa. Quem puder acompanhar pelo site ou pela TV, verá que está muito legal.

    Segue a primeira homilia do Padre Bruno.


    Chamados à santidade

    É uma grande alegria celebrar esta Missa de abertura do PHN 2011, que tem como tema: "O amor jamais acabará" e as leituras de hoje são propícias, o Salmo nos diz que o Senhor é indulgente e favorável. Que esta palavra possa trazer a alegria ao seu coração. 


    Na primeira leitura vamos compreender a vocação de Moisés, assim como a minha e a sua vocação. Nossa vocação primária é a santidade, por isso o PHN nos traz esta beleza: "Por Hoje Não, por hoje eu não vou mais pecar".


    A vida do cristão é uma vida de sofrimento, viver para mim é Cristo e morrer para mim é ganho. Somos chamados a seguir o caminho de Jesus e Ele nos disse quem quiser segui-Lo deve tomar a sua cruz e segui-Lo. "No mundo havereis de ter tribulação, mas coragem eu venci o mundo", afirma o Senhor. Desde o Antigo Testamento Deus já nos prometia uma terra da qual brotaria leite e mel e do Antigo ao Novo Testamento essa promessa tem se cumprido. Tudo pode acabar, menos o amor, que jamais acabará porque o amor é próprio Deus.


    O tema do nosso acampamento está em I Coríntios 134-8 :"O amor é paciente, é benfazejo; não é invejoso, não é presunçoso nem se incha de orgulho; não faz nada de vergonhoso, não é interesseiro, não se encoleriza, não leva em conta o mal sofrido; não se alegra com a injustiça, mas fica alegre com a verdade. Ele desculpa tudo, crê tudo, espera tudo, suporta tudo. O amor jamais acabará." 


    Com a nossa vida e com as nossas atitudes precisamos corresponder a esse amor de Deus por nós.


    Como temos correspondido ao amor de Deus por cada um de nós? Como temos amado as pessoas ao nosso lado? Somos chamados a amar às pessoas que estão ao nosso lado. 
    Trago neste homilia sete características do amor verdadeiro para vocês:
    1ª Não se deixa influenciar. 
    2ª O amor de Deus é eterno.
    3ª O amor de Deus é soberano.
    4ª O amor de Deus é infinito.
    5ª O amor é paciente.
    6ª O amor de Deus é imutável.
    7ª O amor de Deus é Santo e Puro.


    Estas são as sete características do amor de Deus, as quais somos chamados a conhecer e a viver. Deus é amor e nós precisamos corresponder a esse amor, por isso a proposta do PHN: por hoje eu vou viver o amor, vou me deixar lapidar para que eu possa refletir o amor de Deus. O amor vencerá. Se preciso for clame a Deus, grite a Deus. O que era velho passou!


    Hoje se inicia um tempo novo em sua vida. Você crê nisso? O caminho se faz caminhando, queira recomeçar, o amor só se experimente amando.

    Transcrição e adaptação: Mariana L. Gabriel
                       




    Fonte: Canção Nova